Sem atualizações por 10 dias.
A partir de amanhã meus dias serão de ceva, água e qualquer lugar onde eu possa me encostar.
Se virem =)
E Feliz Ano Novo.
De qualquer forma, esse vídeo ficou muito bem feito. 
Vou contar como tudo começou.
“Bem vindos ao jogo. Por enquanto aconselho que todos preocupem-se em encontrar comida, aumentar a resistência e torcer para que as quests sejam agradáveis.”
Resolvemos sair e encontramos um cenário bem diferente daquele que imaginávamos ter visto da noite anterior nublada pelo sono. Tudo estava encantadoramente destruído. Casas abandonadas, prédios no chão, vegetação morta e o que parecia ser uma espécie de mortos-vivos passeando vagamente pelo cenário. Mas também tinha o seu ar bucólico e onírico. O ar era azul, as sombras dançavam, a bruma tinha cheiro e cor de lavanda. No meio dos prédios destruídos surgiam flores de todos os tons do espectro de cores frias. Faltava a sensação de segurança, mas parecia que eu já estava acostumada com isso. No último ano eu havia sido adepta da destruição e dos seus toques de beleza.
De repente notamos que nossa primeira quest passava pela derrota do grande grupo de mortos-vivos que vinha em nossa direção. Tentando contê-los descobri que possuia o poder de tirar suas forças pelas mãos, mas meu poder era fraco demais para lutar contra todos eles.
Quando alcançamos o topo, tudo parecia ter voltado ao normal. Era um local seguro. De repente eu era apenas uma garota, infantil, que podia passar o resto da vida naqueles braços, esquecer do mundo, largar tudo e ainda assim ser feliz.
Mas eu tive que tomar a iniciativa.
E assim nós ficamos, nús, juntinhos, abraçados até a hora em que um de nós tivesse que ir embora.

Acho incrível como certos textos, digamos, pessoais, possam informar mais do que alguns textos, digamos, informativos.
Apesar de todo o blá blá blá da pós-modernidade [tão bonito isso] todo mundo sabe que existe uma divisão entre mulher pra comer e mulher pra casar. Ninguém escapa. Nem as mulheres mais, digamos, de novo, desenvolvidas, estão imunes a fazer comentários discriminatórios sobre sexo - sem compromisso - estou com vontade.
Por isso que é tão difícil para nós mulheres termos e falarmos sobre os nossos lanchinhos. No máximo alguns poucos amigos, aqueles bem próximos, vão ter o deleite de degustar algum comentário ácido sobre uma transa, um tamanho [ou a falta dele], um jeito, um olhar insistente, uma bela pegada. E mesmo entre esses poucos amigos bem próximos é bem comum ouvir algum comentário do tipo “troféu”. E vai você fazer-se entender, como animal que é, que está apenas suprindo uma de suas necessidades básicas que, thanks to the dear devil, você pode e quer fazer.
Ninguém está livre de se apaixonar por alguém cuja intenção inicial era apenas sexual. Isso acontece mais com as mulheres [e não é estatística, é baseado em depoimentos de amigas, conhecidas e etecétera], mas nada impede que também aconteça com os homens.
É por isso que, os lanchinhos das mulheres não duram muito tempo, gerando uma rotatividade desnecessária [piada de mau-gosto você também encontra aqui =)]. Com raras exceções, claro, se você tiver sorte de encontrar alguém que entenda e respeite isso. 








[Wood e Stock]


[O Reino Azul, O Natal do Burrinho, Treiler, Os Cobras]





