27 fevereiro, 2009

The real violence

Danny Boyle nunca me decepciona.
É garantia de bom filme.
Por que?

Ele tem um estilo bem marcante em seus filmes. Ele consegue transpor do roteiro [em sua maioria de autoria ou adaptação de John Hodge] para as telas situações absurdas de universos reais e/ou situação normais de universos absurdos. Ele também abusa da violência, mas não no estilo Tarantino de ser [me like too], a violência, nos filmes de Boyle, é a única coisa fundamentalmente real.

Outro ponto marcante é a parceria com o ator super confortável Ewan McGregor. Parcerias ator/diretor me emocionam horrores, isso porque, geralmente, elas dão muito certo. Alguns exemplos, só para constar: Tim Burton e Johnny Depp, Fellini e Mastroianni, Marisa Paredes e Almodóvar. Quando ator e diretor possuem uma química capaz de realizar diferentes personagens de forma eficiente, é outra garantia de bom filme.

A carreira do diretor no cinema começou em 1995 com Shallow Grave (Cova Rasa). Esse também foi o primeiro filme da parceria Ewan/Danny. Infelizmente, ainda não assisti. Não posso opinar.

Eu conheci o Danny Boyle no seu segundo filme: Trainspotting, de 1996. Esse encaixa-se na primeira categoria [situação absurdas em universos reais].

Para quem não sabe [e se tu não sabe vai procurar um torrent], esse filme é baseado na obra de mesmo nome de Irvine Welsh e conta a historinha de Renton, jovem de Edimburgo viciado em drogas, e seus amiguinhos também viciados e doidos. Até hoje Trainspotting é um dos meus filmes preferidos, principalmente pela estética suja e a violência real que retrata.

Também nessa categoria estão A life less Ordinary (1997), The Beach (2000) e Slumdog Millionaire (2008), sobre esse último eu vou falar depois. Tanto em Trainspotting, quanto em A life less Ordinary e The Beach, os universos são todos possíveis, existentes, reais. As situações, acontecimentos, fatos, por sua vez, têm altas doses de abstração.

Um mergulho no vaso sanitário para buscar um supositório, um seqüestro reverso, uma ilha comunista.

Em todas essas situações a violência estava presente. E por que ela é fundamentalmente real e talvez a coisa mais real dos filmes do Boyle? Porque é a única coisa que te faz pensar “SIM, ISSO ACONTECE, AQUI DO MEU LADO”. Sem apologias anti-violência, claro, não estou aqui para isso. É a violência visceral, intrínseca, humana que faz os filmes do Boyle tão especiais.



Em 28 Days Later (2002) temos situações normais em universos absurdos. O cenário é futurista, uma epidemia ocorreu, pessoas infectadas transformaram-se em uma espécie de zumbi-que-corre. Onde está a situação normal disso tudo? A violência humana. A irracionalidade dos racionais, para mim, é um dos pontos fortes do filme. Para não dar spoilers, prestem atenção quando o grupo chega ao forte militar.



Eu não assisti aos demais filmes do Danny Boyle, então, não sei se essas minhas impressões confirmam-se realmente. Mas não foi por isso que eu escrevi esse texto.

Ontem assisti a Slumdog Millionaire (2008). A princípio a estética do filme parece bem diferente de qualquer coisa realizada pelo diretor [veja só, ele até ganhou um Oscar] e confesso que estava um pouco ansiosa para ver qualé que era a desse filme da modinha Índia. E não me decepcionei. Boyle do início ao fim.


O universo é real. Os personagens são reais. As situações são possíveis. O que existe de absurdo aqui então? A junção de todos eles. A violência, mais uma vez, dá o tom e permanece durante as duas horas de filme pontuando de realidade quando o espectador já está prestes a criticar. Slumdog é lindo e, no final, é real.

CUIDADO, SPOILER.

E, em parte, concordo com esse artigo do A Grande Abóbora. Não porque eu ache que a história do Patinho Feio faça com que o filme perca seu valor, mas porque “A história de um garoto que queria ser alguém na vida e, desde a perda da mãe, batalhou para isto. Sempre cuidou dos seus próximos, assumindo muitas responsabilidades. Encerrou sua trajetória suicidando-se para que seu irmão pudesse viver despreocupadamente, sem problemas com os bandidos”.

Esse é o forte de Slumdog. Esse é o personagem central. Essa é a encarnação real da violência.
Aqui que o Boyle deixa de se esconder.

26 fevereiro, 2009

Am I romantic?

Am I romantic?


Probably not.
I just know that I rather feel all those feelings.

18 fevereiro, 2009

With great mustache comes great responsability

Sexta-feira, dia 20, véspera do feriadão de Carnaval, rola o Mustache Day Summer Edition aqui na agência.

WTF is Mustache Day? O Mustache Day é uma tradição milenar que ressalta a grandiosidade e o charme do símbolo máximo da hombridade! A DCS inteira estará celebrando toda a malemolência do bigodudo na quinta edição desta que é a mais honrada e sexy celebração masculina [nham].

Sem barba. Com barba. Curtinho. Bem aparado. Adesivado. Na mão. Grosso. Tanto faz!
É só usar e se divertir.


A programação é intensa. Tem prêmio. E participação feminina.
Para acompanhar tudo que aconteceu nas edições passadas e tudo que vai acontecer nessa é só visitar o blog do Mustache Day.

Aqui vão algumas dicas já bem conhecidas de estilos de bigodes. Para inspirar.




E mais uns vídeos bem toscos que eu fiz com os bigodudos mais pop.



17 fevereiro, 2009

Make mistakes - parte...

É como naquela música do MGMT, mas num contexto bem diferente.

You were a child
Crawling on your knees toward it...

...We like to watch you laughing
Picking insects off plants

No time to think of consequences.

E eu só gosto dos contextos que me interessam.

14 fevereiro, 2009

Happy Horny Werewolf Day



Valentine’s Day is a Christian corruption of a pagan festival involving werewolves, blood and fucking.

So... Happy Horny Werewolf Day!

Vi aqui.

Faculdade de quê? - PARTEII

Quando, finalmente, eu [acho que] me fiz entender pelos "competentes" membros da Secretária da FABICO, recebo a seguinte resposta:

"Então te matricules em todas as disiciplinas que puderes, depois vemos como ficou e fazemos as transformações que forem necessárias."

O quê?
Depois?
Vocês realmente acham que eu não conheço a FABICO?


Ilustres amigos, sinto lhes informar, mas é bem provável que minha formatura aconteça somente em 2010.
FABICO FAIL.
AGAIN.




Para aqueles que ainda não conhecem a PARTE I, dá para conferir aqui.

UPDATE: TENTEI ME MATRICULAR HOJE, NO MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE CADEIRAS. ACONTECE QUE, DAS 40 OPÇÕES DE MATRÍCULA QUE APARECEM, APENAS 3 ESTÃO DISPONÍVEIS. TRÊS! NE EM HORÁRIOS ABSURDOS. DE TARDE! EU TRABALHO, FABICO!

E não custa relembrar:
Seguindo na campanha Luci mais nerd em 2009, resolvi me inscrever no Feed Burner.
Sendo assim, o link para os feeds desse blog mudou e agora é esse aqui.

Muda lá, vai!
Que eu quero desativar o antigo [assim que a projeto de nerd aqui descobrir como faz].

13 fevereiro, 2009

Feed Me

Seguindo na campanha Luci mais nerd em 2009, resolvi me inscrever no Feed Burner.
Sendo assim, o link para os feeds desse blog mudou e agora é esse aqui.

Se te gustan las mierdas que escrevo aqui, deixa de ser preguiçoso e muda essa birosca!

Valeu, bitch, pelo aconselhamento nerd.

12 fevereiro, 2009

E então?


Parei nisso hoje.
Durante minutos.
E não conseguiria pensar um uma maneira de escrever melhor.

Um fala que você é especial, que tem certos sentimentos por você, que está torturado, que não consegue dormir. Está confuso.

O outro diz que gosta de você e quer te comer. Vem e come. E não fala mais nada. E dorme te abraçando a noite toda.
[Liliana Pellegrini]

Acontece que o primeiro, apesar de indeciso, está falando a verdade.
E o segundo, apesar de certeiro, está mostrando. E o mostrar é sempre mais duvidoso.

Qual deles então?

Beauty wakes

Fiquei toda feliz quando encontrei essa essa matéria na Folha Ilustrada online hoje.


Segundo pesquisa feita no Reino Unido, Audrey Hepburn foi escolhida a atriz mais bonita da história do cinema, seguida por Anelina Jolie, Grace Kelly, Marilyn Monrou e a absurdamente bela Sophia Loren [já deu para notar a preferência?]. O resto da lista nem vou mencionar, mas vou comentar essas cinco separadamente.

Antes só quero dizer que o motivo da minha surpresa e posterior felicidade consiste no fato de que quatro dessas beldades são estrelas do passado. Espera-se, principalmente em uma pesquisa como essa, que os primeiros nomes a virem à cabeça sejam mais atuais. Interessante que não tenham esquecido dessas mulheres que, para mim, possuem uma beleza mais “lavada” [natural, não photoshopada] e um ar de pin-up.

É por essas e tantas outras que eu gosto tanto do Reino Unido. Imagina se tal pergunta fosse feita no Brasil? Dariam jacas e melancias.

Mas vamos às garotas.

Audrey Hepburn é lindíssima, sempre achei que a bonequinha de luxo tinha um ar mais clássico, sério, distante, quase intocável. E, claro, um rostinho perfeito. Segundo os pesquisados, a escolha se deu pelo “seu corpo e por seus olhos amendoados”, como consta na Folha. O corpo dela nunca achei grandes coisas, acho que ela poderia ser mais “recheada”, mas os olhos...

Ainda preciso ver Breakfast at Tiffany’s [1961], de onde saíram aquelas tão conhecidas fotos dela com a piteira.



Angelina Jolie
já era esperado.
Acho ela linda, óbvio, mas meio que já encheu o saco, não?



Confesso que da <a href="http://www.imdb.com/name/nm0000038/">Grace Kelly eu não conheço muito, mas sendo musa de Alfred Hitchcock ela já é bem fodalhona. É mais normal, mas linda.



Marilyn Monroe é um ícone. A beleza é indiscutível. A ousadia é tudo.
Ela é o tipo de mulher cuja beleza é muito mais personalidade que físico.



E a Sophia>... Para mim nunca vai existir mulher mais linda que ela.
Ela É uma pin-up, povocante e inteligente. Ela é italiana, gostosona, sexy.
E ela tem os peitos e os olhos mais lindos do mundo.
E ela continua perfeita, ainda hoje.





11 fevereiro, 2009

When you came in

Estou numa fase bad thinks, ouvindo a música tema de True Blood 50 vezes por dia. A música do Jace Everett é viciante, doente, estimulante e malvada e...

A abertura é a melhor que eu já vi até agora. Ceninhas doentes cortadas, aspecto de polaroid. Ahhhhh, só vendo.

Abertura de True Blood.


Versão Bill salvando Sookie.


Bill, Sookie, bad good things.

10 fevereiro, 2009

Faculdade de quê?

Neste ano a FABICO [Faculdade de Comunicação da UFRGS] colocou em prática seu currículo novo. No entanto, como muitas cadeiras caíram e outras tantas foram colocadas, mudaram várias coisas no currículo de pessoas que estão prestes a se formar, como eu.

Semana passada descobri que tinha 16 créditos sobrando de cadeiras obrigatórias mas fatavam 18 créditos eletivos, segundo o currículo novo [antes eu precisava fazer 16 obrigatórias e já havia acabado as eletivas]. Para os que entraram antes de 2007/1, a Faculdade permite o remanejamento de créditos.

Veja agora como funciona o pedido de reposição de créditos na FABICO para quem pegar o currículo novo:

Primeiro você liga para a Secretária da FABICO e pede informações. Daí eles te mandam entrar no site da FABICO, pois lá tem todas as informações necessárias. Então o coitado do aluno vai até o site e descobre que tudo que precisa fazer é mandar um e-mail para a COMGRAD/COM e solicitar a transformação dos créditos obrigatórios excedentes em créditos eletivos, pois você é um provável formando.

E não, tudo que você leu até agora não é a pior parte.

Eis que eu recebo a seguinte resposta:
"Olá, podes enviar um email para Comgrad solicitando essa transformação. Analisei teu histórico e tens 16 créditos obrigatórios excedentes. Como és provável formanda, estamos barganhando um nº de créditos eletivos a mais com o DECORDI, portnato, como ficará te faltando apenas 2, acredito que não terás problema."

Então eu pergunto: "Mas não é esse o e-mail da Comgrad?"

E a pessoa me responde: "Não, tu tens que solicitar pra Comgrad"

Daí eu retruco: "Podes me dar o e-mail da Comgrad? Porque no site diz que esse é o mail da Comgrad"

E então, para fechar com chave de ouro, a criatura me responde: "Não, tu tens que ir no site ver o mail da Comgrad".


Vem dizer que FABICO não tem a melhor comunicação do mundo?
Estou achando que é mais fácil e menos estressante fazer os malditos créditos eletivos que faltam.

08 fevereiro, 2009

I wanna do bad things with you.

Um pouco de maldade, um pouco de espera pela próxima temporada de True Blood e um pouco de um final de semana acampando.


When you came in the air went out.
And every shadow filled up with doubt.
I don't know who you think you are,
But before the night is through,
I wanna do bad things with you.

I'm the kind to sit up in his room.
Heart sick an' eyes filled up with blue.
I don't know what you've done to me,
But I know this much is true:
I wanna do bad things with you.

When you came in the air went out.
And all those shadows there filled up with doubt.
I don't know who you think you are,
But before the night is through,
I wanna do bad things with you.
I wanna do real bad things with you.
Ow, ooh.

I don't know what you've done to me,
But I know this much is true:
I wanna do bad things with you.
I wanna do real bad things with you.

05 fevereiro, 2009

Twitter Freaker

Aviso de utilidade pública [mas antes tem historinha].

< / historinha

Até a metade de 2008 eu achava que ter um blog era tudo de bom, o cúmulo da modernidade das mídias sociais e o caralhoaquatro. Daí eu fui para São Paulo em agosto acompanhar o Luluzinha Camp, e as gurias que lá estavam presentes trocavam seus @twitters como se fosse msn, blog, telefone, e-mail, ou qualquer outra coisa com a qual eu estava mais acostumada. Sorte minha que eu já tinha twitter, sorte minha que eu tinha ido para lá já twittando sobre o evento [na real, foi o único momento, até então, que eu havia encontrado uma utilidade para o baleiador].

Resumo da história: passei meu endereço para várias meninas e adicionei tantas outras. Alguns contatos eu só mantenho por lá, o twitter virou um vício, um chat, um msn, um 138 [lembram?], um meio de ficar sabendo dos acontecimentos mais rápido.

historinha / >


E então eu me encontro aqui hoje divulgando o Twestival, um evento que acontece ao redor do mundo com o objetivo de reunir pessoas, debater e juntar uma grana para projetos sociais.

Hoje a @guadalupe divulgou o local onde acontecerá a edição porto-alegrence.

E se nenhum dos objetivos citados anteriormente te comove, vai porque tem bebida, pessoas legais e assuntos variados.

Feito.

5 Brand Project

Achei agora há pouco no Update or Die o Projeto 5 Brand, que convida as pessoas a se definirem em 5 marcas.

Obviamente eu já fui lá e mandei as minhas, que são essas.

Escolhidas no calor do momento, claro. Há possibilidade de arrependimento, mas enfim, interessante pensar de cara quais são as 5 marcas que definem uma outra tão complexa [ou não].

E para que serve isso? Ainda não sei muito bem. Talvez para mostrar o quão cercado estamos por elas ou o quanto sem elas não somos capazes de mostrar nossa personalidade. Eu admito que sou um rótulo.

Outra coisa interessante de notar: até onde eu vi os participantes eram todos publicitários do BraZil.

UPDATE: O responsável pelo projeto é o Alessandro Jacoby, diretor de Criação da Escala. Taí um dos motivos dos publicitários e brasileiros.

04 fevereiro, 2009

He never

Rick Astley é o cara.

"I'll never..."



Eu vi aqui.

pronto.fudeu



Acho que não precisa de maiores comentários.
A matéria é da Revista Capricho deste mês.