05 fevereiro, 2013

Uma postagem


Google malvado ameaçou deletar o blog em caso de falta de postagem.
Só por isso.

15 abril, 2011

E quem jogou o meteoro?

Na última terça tivemos a primeira edição de 2011 do Insight do GP.
E para abrir os trabalhos, ninguém menos que Charles Bezerra, falando sobre aquilo que tudo mundo quer, mas ninguém tem coragem de se arriscar para conseguir: inovação.

Me arrisquei (ó) a escrever um texto sobre a palestra e minhas impressões sobre ela.

E quem jogou o meteoro?

Todas as noites, há mais de três anos, Charles Bezerra faz um exercício com seu filho: ele pode perguntar qualquer coisa que o pai vai responder. Essa criança de seis anos já sabe, por exemplo, como um meteoro viaja pelo espaço, mas isso não o impediu de perguntar “Quem foi que jogou o meteoro?”.

Imagem daqui.

Zerar tudo e recomeçar. É a isso que Charles se propõe todas as noites. Mais do que um exercício de aprendizado para o filho, é uma atividade que o designer e professor coloca a si mesmo. Todas as noites ele vê uma folha em branco esperando o desafio de ser preenchida.

E você, se sente confortável com uma folha em branco? É uma pergunta que dá calafrios.

Para uma criança, provavelmente, não. Aliás, para uma criança, uma folha de papel em branco é a mais bela forma de desafiar a imaginação e criar algo novo. Em que ponto uma folha em branco passa a ser algo ruim ao invés de ser algo maravilhoso? Somos ultra-especializados, mas não conseguimos resolver um problema simples para uma criança de 5 anos?

Para Charles Bezerra nossos processos estão todos errados, e é por isso que entramos em pânico quando vemos uma folha ou uma tela em branco. Procuramos encaixotar nossas atividades para otimizar nosso tempo e, com isso, desaprendemos a inovar.

E para inovar não precisamos aprender nada novo, segundo ele, só precisamos nos livrar das amarras nas quais nos metemos e das receitas com as quais aprendemos a fazer nosso trabalho. É fazer as perguntas mais simples mesmo entendendo conceitos muito complexos.

Nossa maneira de pensar é industrializada, fragmentada, encaixotada em nossas disciplinas. Nunca sobra tempo de pensar algo novo, estamos sempre preocupados com os tais dos processos. Para haver inovação precisamos estar confortáveis com o “não saber” e dispostos a pensar algo pela primeira vez, sem receitas. Para as empresas a dica é contratar pessoas que pensem de forma diferente. Mas, mais do que isso, dar espaço e dar sentido a essa vontade, criar um ambiente que seja capaz de potencializá-la. Antes de criar as inovações é preciso criar os inovadores.

“Quem sobrevive é aquele mais adaptado às mudanças”, disse ele citando a Teoria Evolutiva de Darwin. E se nosso contexto hoje é o de competição, quanto mais nossas idéias, produtos e serviços forem adaptáveis, mais fácil deles serem vistos como alternativas. Parece simples, mas lembre-se: os que dominaram as mudanças foram aqueles capazes de arriscar.

E sabe quem gosta de se arriscar em algo novo? As crianças.

Planejar não é dar respostas, é jamais deixar de perguntar. Alguém falou isso antes, durante ou depois da palestra. E agora, pensando no filho do Charles, não pude deixar de fazer um paralelo com a nossa atividade. Por mais que sejamos especializados e conheçamos a trajetória de cada meteoro, nós somos aqueles que devem fazer as perguntas mais estúpidas, aquelas que mais ninguém tem coragem de fazer, pois só assim a gente consegue descobrir quem jogou, quando, como e por que existem os meteoros.

22 fevereiro, 2011

Alí

Eu sei que estou escrevendo pouco - quase nunca - aqui. Shame on me.
Mas não parei, agora estou escrevendo muito aqui.

Fica o recado.
E eu acho que vale a visita ;)

To do pra vida. Imagem daqui.

01 fevereiro, 2011

Fashion pop-up

Um livro pop-up com peças icônicas dos mais famosos estilistas do nosso tempo. É um projeto de um estudante chamado Ruben Scupin e, como ele disse, é paper couture.


O vídeo é lindíssimo e é dica da Vivis.

12 dezembro, 2010

Sobre o sexo

Enquanto isso, eu leio.
E só para fazer uma pausa um pouco maior do que , compartilho por aqui.

Direto de 'Alta Fidelidade', do Nick Hornby.


"[...] em algum ponto do percurso me lembrei do que é que eu gosto a respeito do sexo: o que eu gosto a respeito do sexo é que eu consigo me perder inteiramente nele. Na verdade, sexo é a atividade mais envolvente que descobri na vida adulta. Quando eu era criança, costumava me sentir assim com todo o tipo de coisa [...] podia esquecer onde estava, a hora do dia, com quem eu estava. Sexo é a única coisa assim que encontrei como adulto, com exceção de um ou outro filme: depois que você sai da adolescência os livros já não funcionam desse jeito, e com certeza nunca encontrei isso no meu trabalho.

[...] sexo é provavelmente a única coisa adulta que sei fazer; é estranho, então, que seja a única coisa que pode fazer com que eu me sinta com dez anos de idade."

A imagem é daqui.

05 dezembro, 2010

Walking

É normal sentir saudades de algo que tu nunca viveu, né?





02 novembro, 2010

Lembrancinha

Tenho o maior orgulho dos meus amigos, mas quem merece espaço especial essa semana é a Cacá. No próximo sábado vai ao ar, na RBS, o primeiro Histórias Curtas produzido pela Cocinela, a produtora da Cacá.

Consegui acompanhar um pouco da produção e sei o quanto o pessoal se dedicou para fazer isso tudo acontecer. Estou cheia de orgulho e desejo MUITO sucesso =D

Então, segue mais sobre "Lembrancinha".


Sinopse:
Um pai divorciado leva seu filho a uma festa de aniversário infantil. O filho tenta se enturmar com as crianças, mas não é bem recebido. O pai, também tem dificuldades em se relacionar com os outros convidados. Juntos, pai e filho bolam um plano, e dão um jeito de se divertir nessa festa, aparentemente sem graça. Confusões e situações engraçadas envolvem todos os convidados, entre docinhos e palhaços.

Ficha técnica:
Roteiro e direção de Luis Mário Fontoura.
Fotografia de Pablo Escajedo .
Direção de arte de Pedro Karam .
Direção de produção de Jéssica Luz e Nicky Klöpsch.
Produção executiva de Cocinela Filmes.


Também participaram do projeto a Besouro Filmes, Cabine Audiolab, Bunker Estúdio e Apema.


Então, não esqueçam!
Dia 6 de novembro, sábado, logo após o Jornal do Almoço.

E para quem não conseguir assistir no horário, tem reprise pela TV Com no dia 6, às 23h, e no dia 7, às 8h e 30 e à meia-noite. Quem mora fora do RS pode assistir pelo Canal Brasil no dia 9, às 20h e 30, e no dia 10, às 15h e 30.

Fiquem com o trailer: