30 março, 2009

Guriazinha MODE ON

Foram divulgados dois pôsteres, por enquanto, de New Moon, a sequência de Twilight, que entrará em cartaz no final do ano.

E daí?
E daí que é isso:



Morri.
Momento guriazinha MODE OFF.

Vi no Judão.

29 março, 2009

Nerd Boyfriend

Descobri pelo Update or Die [olha como é fácil linkar] o Nerd Boydriend, um site que reúne fotos de famosos nerds em looks nerds e dá dicas de roupas atuais para tentar ficar parecido.

Achei o máximo, adoro nerds e o jeito desajeitado como se vestem.

Mas cuidado, assegure-se de que você irá vestir [para depois tirar] um verdadeiro nerd. Nada pior que um pitboy sem cérebro usando uma roupitcha assim.



Extreme fashion

Neste mês eu postei aqui a nova campanha da Arezzo e levantei a questão do uso de referências sadomasoquistas nessa campanha específica. Ao que tudo indica essa é uma tendência da moda, segundo o Trend Hunter, e vários desfiles das semanas de moda de Paris, Milão e Nova York usaram essa temática.




Nesse ensaio, feito por Mario Sorrenti para a Self Service Magazine, temos a [já?] über model Raquel Zimmerman em várias poses de bondage.

Good?
Bad?
I like it.
Extreme fashion.

Hora do planeta FAIL


Publiquei no meu twitter ontem que não iria aderir à hora do planeta. Que achava uma palhaçada, “pão e circo”, que não provocaria mudanças reais e que preferia tomar atitudes todos os dias. Obviamente recebi vários replies. Alguns tentando convencer, outros simplesmente falando que não concordavam com sólidas argumentações, alguns outros xingando mas, principalmente, tive vários unfollows.

Depois disso achei que a palhaçada, que tanto mobilizou comentários, merecia um post. E antes de começar o meu post propriamente dito, quero indicar outros 3 textos muito bons sobre o assunto: o do Cardoso, o da Paula e o do Carlos.

Primeiramente, acho que essa campanha é mais buzz do que consciência. Ouvimos falar em “desligue suas luzes por uma hora para ajudar o planeta”. Tá, e depois? É só isso e tá feito? Humm, parece fácil. E pronto, amanhã todo mundo fica aliviado da culpa e volta a utilizar o carro para ir até o armazém, a ligar o ar condicionado para dormir, usar lava-louças, máquina de lavar para duas ou três peças. Foi só uma pequena ação que te deixou com a consciência tranquila, só. Usando as palavras do Carlos Hotta “Porque as pessoas que irão apagar as luzes por uma hora hoje, em uma atitude que faz mais as pessoas se sentirem bem do que o planeta em si, vão se sentir ecologicamente superiores a mim, que ignorarei e mal-humoradamente a ação.”

PERIOD.


Segundo, por que, ao invés de fazer uma campanha tão grande e facilmente mobilizadora, não se preocupar em mudar compotamentos reais? Na minha opinião? Não geraria tanta falação para a WWF. Não existe conscientização, só publicidade. Não tem valor real nenhum, só simbologia.

Que tal um pouco de pensamento crítico? A minha impressão foi que todos foram lá, apagaram suas luzes como um rebanho de ovelhas que nada pensa. Nada contra quem participou, mas essa decisão foi consciente? Teve um pensamento por tras disso? Ou tu apagou as luzes porque mandaram?

PERIOD.


E, por último, já pensou nos picos de luz? Como o Cardoso ressalta em seu texto, essa ação “Significa DOIS picos sobrecarregando os circuitos, queimando transformadores, torres de transmissão e subestações pelo país inteiro, em um efeito-cascata que transformará a hora da terra em Semana do Blecaute. “

PERIOD.


Finalizando: para mim, essa ação nada mais foi do que uma tentativa dos não conscientizados se sentirem melhores consigo mesmo. É mais uma tentativa de “se mostrar”, que muito me lembrou o espírito bento-gonçalvense de ir na missa aos sábados para mostrar a roupa nova e fazer uma social. Ninguém está lá porque realmente se importa. [E eu não sou nada religiosa, só para deixar bem claro].

E quanto aos eco-chatos, já deixei bem claro o que penso nesse texto aqui.

Enfim, a hora do planeta não passa de consumo disfarçado, é discurso e não ação. E se eu decidi tomar banho na hora do planeta só tenho algo a dizer: eu faria isso invariavelmente em qualquer outro momento do dia, mas duraria os mesmo 15 minutos [com shampoo, condicionador, sabonete, pedra-pomes, gilete e óleo]. E isso só depende de mim.



Todas as imagens são do Gettyimages.

25 março, 2009

Sucos Bárbaros

Não precisa ir tão longe para encontrar boas idéias.
E também não é porque eles são amiguinhos que eu estou postando.
Curti. Muito. Mesmo.

Todo mundo deve ter visto há algumas semanas a obra do designer norte-americano Marc Valega, o Beatle Juice [caixinhas de suco com os desenhos de John “Lemon”, “Apple” McCartney, George “Pearrison” e “Mango” Starr].


Pois então, a Bistrô, agência de Design e Marketing da Fer e do Gabriel, entrou nessa brincadeira e fez a sua versão tupiniquim, chamada de "Sucos Bárbaros", com os queridinhos da Tropicália. Tem nos sabores: MaracuGil, Maria BeTâmara, AbaCaetano e GalRaná Costa.



Óbvio que tudo é uma brincadeira, mas quem quiser ter as caixinhas em casa é só passar lá no blog da Bistrô, fazer o download das imagens, imprimir, recortar e montar!

18 março, 2009

Couro e metal

Eu adorei a nova campanha da concorrente.

Corpetes.
Correntes.
Peças de inspiração medieval.
Peças de couro.
Cores escuras.
Metal.
Meia-arrastão.
Tachas.
Suspensões.


Referências claras [pelo menos na minha mente doente] ao sadomasoquismo.




Tirando a Juliana Paes, que eu acho que não tem muito a ver com essa idéia toda, a campanha ficou excelente.


Mas daí eu me pergunto [e se alguém souber a resposta os comentários estão aí para isso]:

1. Será que o público da Arezzo entendeu a proposta da campanha?
2. Se essa consumidora entendeu, isso tem a ver com ela?
3. Por que usar elementos que [aparentemente] são distantes dessa consumidora?
4. É uma tendência de expressão do desejo?
5. Vai banalizar as formas não-convencionais da expressão da sexualidade?

E aí?

Hate cables

Tem esse cara, o Christoph Niemann, que também odeia cabos. Os malditos cabos nos acompanham todo dia, toda hora, durante toda vida. E nada funciona sem eles, mas não é uma boa desculpa para deixá-los menos irritantes.

Então, esse cara, o Christoph Niemann, fez algo bem melhor que eu. Ao invés de ficar só reclamando, ele fez um pouquinho de arte.




Mais aqui.
Descobri aqui.

Passeando pelo site do cara e pesquisando no todo poderoso, descobri que ele também faz livros infantis. O "The Pet Dragon", por exemplo, ensina a cultura chinesa para criancinhas, além de ter uma ilustração lindíssima.




Já esse outro livro, "100% Evil", tem várias imagens bizarrinhas que eu amei!





Até o final da semana farei uma exposição do Christoph no quarto andar da agência.
Semana que vem ele vai.... OPS, quase!

17 março, 2009

Why is it so hard to talk about sex?






As fotos são de Helmut Newton, alemão nascido em 1920.

Breve histórico:
Por volta dos 8 anos, o irmão mais velho de Helmut passou a mostrá-lo o submundo de Berlin, o bairro das prostitutas. Em 1936 tornou-se fotojornalista. Quando o nazismo tomou conta da Alemanha, ele, judeu, fugiu para Singapura e trabalhou em um jornal local. Mais tarde, na década de 40, mudou-se para a Austrália e lá começou a fotografar para a Vogue. Da década de 50 até a década de 80, fotografou para a Vogue Francesa e outras revistas como: Elle, Marie Claire, Queen, Nova, Playboy, Stern, US e Italian Vogue. Publicou seu primeiro livro em 1976, 'White Women', reunindo suas melhores fotos. Já ganhou inúmeros prêmios.



Se a vida dele foi repleta de glamour? Certamente.
A inspiração do seu trabalho? Para mim, tem toda a aura das visitas que o irmão acompanhou aos 8 anos. A beleza do desconforto.

A beleza é violenta.

It is so hard to talk about sex because there's no sex without violence.

13 março, 2009

Altporn

A Playboy deste mês fez uma matéria super boa sobre Altporn.
Para os que não sabem, Altporn é um gênero de pornô que foge do convencional, inspirado na cultura underground. Piercings, tatuagens, cabelos coloridos, peles branquinhas, ou seja, tudo que rompe com aquele padrão plástico com o qual já estamos acostumados.

O mais legal do Altporn é que ele tem um estilo quase caseiro [quase] e amadores podem participar. Sexo e rock'n'roll, sendo o mais clichê possível.

Aqui no Brasil vale a pena conferir o trabalho da XPlastic e do Queer Fiction [do qual eu já falei bastante aqui].

Sem mais enrolação, aproveitem a matéria.






09 março, 2009

Eu acho isso uma bosta!


Eu não assisto a série do Fudêncio(MTV), não tenho saco. Mas essa mesma série tem uma personagem que eu adoro: a Funérea. E eu faço questão de procurar por episódios em que ela esteja em destaque pelo You Tube.

Não uma, mas várias pessoas já falaram que eu pareço com a dita cuja. Deve ser pela falta de paciência com mimimis. Ou por achar que tudo é uma merda e todos são um saco. Ou por desprezar todas as merdas que eu tenho que ouvir ou ler todos os dias.
[Tem um pouco de sarcasmo, Sheldon]

Agora a Funérea tem um programa só para ela, o "Que Infortúnio!". E não é engraçado, é deprimente. Ainda mais deprimente quando a entrevistada é a imbecil especialista em música de elevador e em ser irritante, a Mallu Magalhães [me nego a linkar]. Confiram a entrevista e, depois, os melhores momentos das reclamações da Funérea.



NINGUÉM NUNCA MORRE NESSA MERDA!



PS: Cacá, tô com saudades!

04 março, 2009

Polaroid




Sou apaixonada por polaroids.
Sempre quis sacar minha câmera, tirar uma foto bem significativa de algum momento especial, sacudir e escrever uma declaração em meias palavras naquele espacinho em branco tão característico.

Esse tipo de fotografia consegue ter ainda mais vida que as películas.

As películas pelas quais eu também sou apaixonada.


(Água, corante, margaridas e a luz entrando pela janela da sala)

Podem me chamar de saudosista. E eu confesso, gosto da praticidade das câmeras digitais. Mas não existe sensação igual a calcular obturador, diafragma, distância focal para depois entrar em uma sala escura, revelar o filme e ampliar a foto. A manipulação de fotos foi uma das melhores [e poucas] vantagens que a FABICO tem em relação a outras universidades.

Eu ainda tenho a minha câmera analógica. Infelizmente eu não tenho o tempo para sair fotografando Porto Alegre com ela.

Mas o que eu queria mesmo [MESMO] era uma Polaroid. Até encontrei algumas para vender no Mercado Livre, bem baratas, por sinal, mas não sei se a função papel/fonte/manutenção é complicada [alguém sabe?].

O que me livrou da frustração completa e temporária foi o Polaroid Project.
Descobri isso em um post no Petiscos, baixei o programa e fiz milhares de fotinhos.

E é tudo super simples: depois de instalar o programa, é só arrastar os JPGs até o ícone criado e a foto começa a ser "revelada". É ao gosto do freguês, quanto mais tempo deixar, mais clara vai ficando. E como diz lá no post "e o mais legal é que você transforma o arquivo num JPG e pode imprimir e criar seus murais de Polaroid onde quiser".

VICIEI. VICIEI. VICIEI.

Mas ainda gostaria muito de uma câmera, tá?
Se alguém quiser me dar de presente =)

Dêem uma conferida na brincadeira.