29 setembro, 2008

Razões pelas quais eu não gosto do jornalismo - Parte I

A partir de agosto de 2009 você poderá confiar nas baboseiras que eu escrevo por aqui.

Isso porque, segundo o Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, a manutenção de blogs informativos deve ser exclusividade dos jornalistas.

Conclusão: eu posso aparecer por aqui para informar sobre as melhores maneiras de se cair de uma escada [assunto no qual sou especialista], mas é mais aconselhável que você vá procurar essa informação em algum outro lugar porque, enfim, eu ainda não tenho o tal papel.
[kinda lame, but you got the point]

O Träsel explica bem melhor aqui.

28 setembro, 2008

Pequenos passos para tornar-se um indieota.



Texto do Gabriel Machuca, DJ e agora colunista da revista que conseguiu superar a VOID em conteúdo [na falta dele, com exceção do texto acima].

E eu acrescento mais alguns.

1. comece a frequentar o beco como se tivesse nascido lá e não existisse nada na face da Terra além dele que pudesse te proporcionar um mínimo de diversão [e sim, auto-avacalhação].
2. só existem 3 lugares nos quais você pode aparecer - casa, agência e, claro, beco.
3. pinte o cabelo e/ou mantenha um corte bizarro fingindo que você está se sentindo bem com isso.
4. forme um grupo de amigos e assegure-se de que todos vocês pensam exatamente igual, vestem-se exatamente igual e tenham o mesmo tamanho.
5. não arrisque pensar por si mesmo, nem manter uma conversação com pessoas mais velhas e/ou mais inteligentes, afinal, elas devem achar que você é misterioso, e não inseguro.
6. por fim, faça uma cara de desdém ao acabar de ler esse texto.

irony, you are doing it right [by Ralf]

26 setembro, 2008

The cube is dead.

Para comemorar 30 aninhos, a Diesel, que tem esse site bem afudê, resolveu fazer uma puta festa em 17 cidades diferentes, ao mesmo tempo: a XXX Party.
[aqui no Brasil será em São Paulo, é claro].

E para divulgar a comemoração de seus 30 aninhos, a Diesel resolveu fazer vários virais bem safadinhos.


O melhor é esse aí embaixo, onde filmes pornôs antigões são disfarçados com desenhos.


O tipo de idéia simples e maluca que deu muito certo.

E ainda reforça a idéia de que quadradinhos são chatos.
Fuck it + Make mistakes.

Enquanto alguns publicitários continuam gastando seus neurônios pensando em maneiras de fazer aquele filme de 30″ ser mais atrativo, ou em como inovar num leiaute bem bonito para uma página dupla, a Diesel e seu viralzinho continuam contabilizando cliques, mesmo com o vídeo sendo retirado do You Tube a cada 5 minutos.





Get out of the cube, I say.

22 setembro, 2008

Agora. E sem mimimi.

E eu que sempre tinha ouvido falar do momento breakthrough.
Àquele. No qual a existência ganha um algo a mais, além do apenas "existir".
E eu que sempre lembrava nunca ter tido nenhum.



Pois eis que neste ano eu tive dois.

O primeiro foi perder o cara que eu mais gostei para a Alemanha.
Depois disso eu adotei o pensamento Fuck it. Com raras exceções, que se limitam aos meus pais, alguns poucos amigos e o dito cujo que encontra-se na Alemanha, eu quero mais é que todos se fodam. O que importa é o que eu quero, quando eu quero, como eu quero, doa a quem doer. Eu estou feliz. PERIOD. E mais, quase um mantra, that's life, deal with that.

A segunda foi ter entrado na DCS.
Não conhecia absolutamente ninguém. Não fazia nenhuma idéia de qual seria o meu trabalho por lá e, pela primeira vez, estava entrando em um território do qual eu sabia bulhufas. E foi importante porque eu descobri que eu sabia várias lhufas, que eu sei sim ocupar o meu espaço [e muito bem] e que, pela primeira vez em toda minha vida, eu estou acordando com gosto [e muito gosto], às 8 da madrugada para ir trabalhar. Quem conhece o quarto roxo sabe o quanto isso quer dizer.

Então, [e eu acho que isso é um conselho] pensem em 2 coisas, sempre:

1. Minha vida é minha vida. Só interessa o que ou outros estão pensando se isso, de alguma forma, interfere na sua consciência. Eu não estou aqui para curar insegurança de ninguém.

2. Arrisque, sempre. Nunca conheci ninguém que tivesse algum arrependimento agindo dessa forma. A vida fica bem mais interessante quando a gente FAZ e não apenas DIZ QUE FAZ. E também nunca conheci um erro que não fosse absolutamente interessante.


A vida acontece agora. E sem mimimi.

Quando os mimimis começarem a tomar proporções maiores do que merecem, você vai começar a ver a vida passando.
Sem mãos, sem pernas. Sem ruídos. Só um borrão que não tem nem cor.

19 setembro, 2008

Os Malditos




Praticando a divulgação.

É o seguinte:
Do dia 20/09 ao dia 28/09, sempre a partir das 20 horas, a Galeria The Next Ones abrirá suas portas para um conjunto de atividades que terão como eixo a reflexão, a experimentação e as representações estéticas acerca do erotismo nas suas manifestações mais insólitas.

Exposição fotográfica, debates e exibição de vídeos, a experiência erótica será abordada para além de suas formas convencionais, redefinindo assim o próprio sentido de diversidade sexual, resgatando todo o radicalismo, inconformismo e criatividade que a expressão erótica guarda. Do sado-masoquismo, passando pelas formas de fetiche e subversões dos padrões convencionais de sexualidade, durante uma semana será colocada em foco a PARTE MALDITA das formas de desejo.

Abra sua mente, entregue-se aos seus instintos mais libertinos.
Experimente & subverta.



O grupo QUEER FICTION participará da programação através de exposição fotográfica, performances e exibição do curta-metragem “FILTHY”.

QUEER FICTION é um coletivo que tem como objetivo a produção de experimentos visuais com o corpo e a pornografia, enfocando as formas alternativas de expressão do desejo. O grupo já realizou exposições fotográficas no Rio de Janeiro e São Paulo, sempre abordando em seus trabalhos a sexualidade a partir de uma visão radical e subversiva. Além da produção fotográfica, o grupo também se dedica à produção áudio-visual, mantendo-se sempre fiel ao propósito de sabotar as formas convencionais de representação estética do corpo e do desejo.


Então, começa dia 20, sábado, às 20 horas com... Coquetel de inauguração, exposição fotográfica e performances do coletivo QUEER FICTION.

Programação completa assim que eu criar vergonha na cara e ligar para eles =)

16 setembro, 2008

And I will be a carbon freak

Parece que, finalmente, a MTV acertou!
E parece que, finalmente, vai sair um post sobre a onda eco-chata aqui neste blog.

Faz tempo que eu ando reclamando da modinha eco-friendly, de como eu achava que tudo isso não passava de discurso e mero consumismo e que EU NÃO AGUENTAVA MAIS ouvir falar em "salvem o planeta", "não polua", "não coma animaizinhos"e etecétera, etecétera, etecétera.

Caralho! A postura eco-sustentável não é algo que se compra em uma loja express, leva tempo para construir e mudar o pensamento. Eu não vou deixar de fumar o meu cigarro e os lhamas não vão parar de peidar para salvar o meio-ambiente.
Sem extremismos, ok? Qualquer tipo de extremismo é contra-producente.


Mas então, eu atrasei tanto para colocar essas palavras por aqui que a MTV saiu na frente.

A MTV acaba de lançar a campanha socioambiental Switch.

O objetivo disso é responder a essas atitudes falsas de "eco-friendlysmo". É uma resposta à invasão de produtos, partidos, pessoas e iniciativas “verdes”, que criaram um consumo desenfreado e uma suposta tomada de consciência a respeito da sustentabilidade.

O vídeo aí embaixo chama-se The Green Song, e ele vai tentar passar uma mensagem aos eco-chatos: pensem, discutam, conscientizem-se, busquem informações antes de sair por aí fazendo terrorismo em nome do meio-ambiente.


Não é preciso ser verde para ser verde, saca?



The Green Song from Mario Vellandi on Vimeo.


E antes que alguém pergunte ou critique:
1. Eu fumo e vou continuar fumando. Não vou parar de fumar [nem de produzir CO2 pela minha respiração] só porque o planeta está em perigo.
2. Gostaria muito de não comer animais, mas acontece que eles são gostosos e eu vou continuar comendo [mesmo que desde meus 12 anos eu sinta um pouco de culpa].
3. eu gosto muito dos dois banhos que eu tomo por dia e acho que eles são fundamentais para meu bem-estar físico e psicológico.
4. Farei todo o possível para economizar energia, água e demais recursos naturais. Mas todos eles ainda são necessários para certas coisas. That's life, deal with that!

09 setembro, 2008

Antique Corsets

Estava eu passeando pelos meus feeds hoje quando encontrei duas coisas que realmente amo!
Corsets e anúncios antigos. Melhor, anúncios antigos de corsets, láááááá das décadas de 10, 20, do finado século.
Sinto muito, mas não lembro de onde chupei isso, de qualquer forma, aí vai!







04 setembro, 2008

Todos. Um pouco por dia.

Lendo ontem um artigo do USA Today e outro da ISTOÉ Dinheiro, enfrentei a grande pergunta da vida, do universo e tudo o mais: o que as mulheres querem? [metaforizando "o que eu quero?"]

Relembrando também que em uma palestra que rolou recentemente lá na agência, meio que bateu na minha cara a obviedade de que o comportamento masculino é cíclico: machão, sensível, machão mais moderno, sensível mais moderno e por aí vai. Se até o ano passado David Beckham era símbolo de metrossexualidade bacanuda, agora ele é um bostinha perto dos hard guys dos desenhos animados, que têm como seus ícones o Christian Bale e o Coringa mais bad ass de todos os tempos, o Heath Ledger [só para citar dois exemplos que foram bem marcantes para mim].



A enrolação foi só para dar uma pontuada, o que importa é que as mulheres ainda não decidiram se preferem as frescuragens do Beckham ou a malandragem de um Bale/Ledger.
A gente quer que eles entendam as loucuras da TPM mas coitado do cara que resolver chorar vendo um filme. Quer conversa? Sim. Mas nada de ficar falando sobre os TEUS problemas pessoais, ok? Dormir de conchinha depois de umas boas palmadas e mordidas. Paga a janta mas de maneira alguma abre a porta do carro que eu não sou deficiente.

Queremos aqueles que podem se apaixonar facilmente ou os que claramente demosntram sua preferência por cerveja e sexo?

Qualquer que seja a resposta, nunca estaremos satisfeitas. E nem eles.
O grande problema da mulher não saber o que quer é ter tornado esse o grande problema da vida dos homens.

Essa é a grande sacada [que não era tão óbvia assim para mim] do artigo do USA Today: como vou me comportar frente a essa mulher que exige atitudes tomando atitudes? Como vou conversar com essa mulher que quer muito mais que família e casa? O que vou fazer com ela na cama sendo tão infinitas as possibilidades e sabendo que ela, possivelmente, tem mais experiência que eu?

Eu também não sei. E espero morrer descobrindo.
[ou todos, um pouco por dia].

02 setembro, 2008

Eu acho que...

Eu sei muito de pessoas que eu nunca vou conhecer e muito pouco das pessoas que eu conheço todos os dias.