12 dezembro, 2010
Sobre o sexo
Enquanto isso, eu leio.
E só para fazer uma pausa um pouco maior do que lá, compartilho por aqui.
Direto de 'Alta Fidelidade', do Nick Hornby.
"[...] em algum ponto do percurso me lembrei do que é que eu gosto a respeito do sexo: o que eu gosto a respeito do sexo é que eu consigo me perder inteiramente nele. Na verdade, sexo é a atividade mais envolvente que descobri na vida adulta. Quando eu era criança, costumava me sentir assim com todo o tipo de coisa [...] podia esquecer onde estava, a hora do dia, com quem eu estava. Sexo é a única coisa assim que encontrei como adulto, com exceção de um ou outro filme: depois que você sai da adolescência os livros já não funcionam desse jeito, e com certeza nunca encontrei isso no meu trabalho.
[...] sexo é provavelmente a única coisa adulta que sei fazer; é estranho, então, que seja a única coisa que pode fazer com que eu me sinta com dez anos de idade."
A imagem é daqui.
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05 dezembro, 2010
Walking
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Luci Cobalchini
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02 novembro, 2010
Lembrancinha
Tenho o maior orgulho dos meus amigos, mas quem merece espaço especial essa semana é a Cacá. No próximo sábado vai ao ar, na RBS, o primeiro Histórias Curtas produzido pela Cocinela, a produtora da Cacá.
Consegui acompanhar um pouco da produção e sei o quanto o pessoal se dedicou para fazer isso tudo acontecer. Estou cheia de orgulho e desejo MUITO sucesso =D
Então, segue mais sobre "Lembrancinha".
Sinopse:
Um pai divorciado leva seu filho a uma festa de aniversário infantil. O filho tenta se enturmar com as crianças, mas não é bem recebido. O pai, também tem dificuldades em se relacionar com os outros convidados. Juntos, pai e filho bolam um plano, e dão um jeito de se divertir nessa festa, aparentemente sem graça. Confusões e situações engraçadas envolvem todos os convidados, entre docinhos e palhaços.
Ficha técnica:
Roteiro e direção de Luis Mário Fontoura.
Fotografia de Pablo Escajedo .
Direção de arte de Pedro Karam .
Direção de produção de Jéssica Luz e Nicky Klöpsch.
Produção executiva de Cocinela Filmes.
Fotografia de Pablo Escajedo .
Direção de arte de Pedro Karam .
Direção de produção de Jéssica Luz e Nicky Klöpsch.
Produção executiva de Cocinela Filmes.
Também participaram do projeto a Besouro Filmes, Cabine Audiolab, Bunker Estúdio e Apema.
Então, não esqueçam!
Dia 6 de novembro, sábado, logo após o Jornal do Almoço.
E para quem não conseguir assistir no horário, tem reprise pela TV Com no dia 6, às 23h, e no dia 7, às 8h e 30 e à meia-noite. Quem mora fora do RS pode assistir pelo Canal Brasil no dia 9, às 20h e 30, e no dia 10, às 15h e 30.
Fiquem com o trailer:
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Luci Cobalchini
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21:44
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22 outubro, 2010
Sobre a angústia
"As coisas se mostram para nós nos termos de sua relevância para nossos projetos, mas na consideração da vida como um todo, trazida pela angústia, os projetos se mostram para nós como realmente são: possibilidades que escolhemos para nós.
Em nosso estilo de vida cotidiano, as pessoas não questionam com frequência as escolhas que fizeram para suas vidas. Alfred não fica na cama todas as manhãs perguntando se tem uma razão real para se levantar, porque, na maior parte do tempo, ele pensa em si mesmo como um mordomo, e os mordomos levantam da cama de manhã para fazer seu trabalho.
Contudo, na angústia, ser mordomo apareceria como uma escolha que Alfred fez para si, e, mostrando-se como uma possibilidade, ser mordomo apareceria como algo mutável. Em outras palavras, não é imutável que Alfred tem de ser um mordomo para o resto da vida; ele poderia escolher outra coisa e começar uma vida totalmente diferente.
Em resumo, a angústia derruba o mundo como ele é, colocando nossos projetos em dúvida, pois os mostra como possibilidades, e dá ao indivíduo a liberdade de escolher uma vida (e, portanto, um mundo) para si mesmo."
Em Batman e a Filosofia, deWilliam Irwin, Mark D. White e Robert Arp.
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11 outubro, 2010
Eu tinha esquecido
Que uma das minhas maiores paixões é fotografar.
Hoje lembrei novamente.
Assistam.
Hoje lembrei novamente.
Assistam.
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Luci Cobalchini
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22:45
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04 outubro, 2010
Sobre a ativação e a promo do Totosinho
Dentre as promoções de marcas com conteúdo gerado pelo usuário, acho que as mais difícies são aquelas que envolvem a produção de vídeos. Todo mundo sabe que é muito mais simples e bem menos comprometedor clicar em um botão de retweet do que apertar o play da câmera/webcam e enviar para o youtube. É por isso que esse tipo de promoção costuma ter um índice mediano de participação, apesar de gerar resultados bem interessantes [e engraçados].
Um exemplo disso é a promoção da Seara que rolou antes da Copa da África. Quem não lembra dos garotos do futebol brasileiro fazendo embaixadinhas ao som de Single Ladies?
Pela viralização você deve pensar que foi um sucesso, certo? Pensando exclusivamente em participação, não foi. Menos de 20 vídeos foram enviados [não lembro se eram 14 ou 16]. Pois é, apesar dos altos investimentos em mídia, isso foi um fracasso como promoção [embora eu ache que a intenção mesmo nem era a participação em massa, mas sim o buzz gerado pela campanha e os milhões de views no youtube].
Outra campanha de exemplo: o Fã-Clube 2 da Brandili, criada lá na firma. Essa sim teve números que são considerados um sucesso: 454 vídeos postados. E isso que o investimento em ativação foi bem baixo, comparando com a campanha da Seara. Claro que o grande truque aqui foi o foco da promoção - a.k.a. público-alvo mais engajado do universo: as mães.
E para conquistar um desses dois resultados - buzz ou público participante - é preciso pensar em uma estratégia de ativação para fazer circular o conteúdo. E pode ser tanto um e-mail marketing como milhões gastos em mídia, desde que tenha um mínimo de criatividade.
E depois de toda essa volta eis que aparece o motivo deste post.
O Totosinho, em função do dia das crianças, lançou a promo Folegômetro, que vai até o dia 31 de outubro com premiações diárias de produtos da marca. Tudo que você precisa fazer é entrar no site da promoção, ligar a webcam e falar "Totosinho é beeeeem bom" sendo que o "bem" tem que ser beeeem longo, o máximo que você conseguir em um fôlego só. Se o seu "bem" for o mais longo do dia, você leva produtos Totosinho pra casa.
E o vídeo mais original do mês ganha um prêmio especial ao final da promoção.
Para ativar tudo isso, a 3yz bolou uma estratégia tão bacana que essa é a primeira vez que eu vou postar aqui no blog algo que chegou pelo correio.
Para reforçar à ideia da campanha - mostre seu fôlego - várias alternativas bem conhecidas para melhorar a voz: água, mel, cristais de gengibre, balinhas de menta e uma cartilha de exercícios. Assim, bem simples e direto.
Se você não for um fumante derrotado [pois é], clica aqui para participar.
Um exemplo disso é a promoção da Seara que rolou antes da Copa da África. Quem não lembra dos garotos do futebol brasileiro fazendo embaixadinhas ao som de Single Ladies?
Pela viralização você deve pensar que foi um sucesso, certo? Pensando exclusivamente em participação, não foi. Menos de 20 vídeos foram enviados [não lembro se eram 14 ou 16]. Pois é, apesar dos altos investimentos em mídia, isso foi um fracasso como promoção [embora eu ache que a intenção mesmo nem era a participação em massa, mas sim o buzz gerado pela campanha e os milhões de views no youtube].
Outra campanha de exemplo: o Fã-Clube 2 da Brandili, criada lá na firma. Essa sim teve números que são considerados um sucesso: 454 vídeos postados. E isso que o investimento em ativação foi bem baixo, comparando com a campanha da Seara. Claro que o grande truque aqui foi o foco da promoção - a.k.a. público-alvo mais engajado do universo: as mães.
E para conquistar um desses dois resultados - buzz ou público participante - é preciso pensar em uma estratégia de ativação para fazer circular o conteúdo. E pode ser tanto um e-mail marketing como milhões gastos em mídia, desde que tenha um mínimo de criatividade.
E depois de toda essa volta eis que aparece o motivo deste post.
O Totosinho, em função do dia das crianças, lançou a promo Folegômetro, que vai até o dia 31 de outubro com premiações diárias de produtos da marca. Tudo que você precisa fazer é entrar no site da promoção, ligar a webcam e falar "Totosinho é beeeeem bom" sendo que o "bem" tem que ser beeeem longo, o máximo que você conseguir em um fôlego só. Se o seu "bem" for o mais longo do dia, você leva produtos Totosinho pra casa.
E o vídeo mais original do mês ganha um prêmio especial ao final da promoção.
Para ativar tudo isso, a 3yz bolou uma estratégia tão bacana que essa é a primeira vez que eu vou postar aqui no blog algo que chegou pelo correio.
Para reforçar à ideia da campanha - mostre seu fôlego - várias alternativas bem conhecidas para melhorar a voz: água, mel, cristais de gengibre, balinhas de menta e uma cartilha de exercícios. Assim, bem simples e direto.
Se você não for um fumante derrotado [pois é], clica aqui para participar.
Update: Ao todo, na promoção da Seara, foram postados 32 vídeos.
Valeu, Diego, pela correção!
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22 setembro, 2010
Start with 'why'
Por que alguns são capazes de inspirar e outros não?
Acho que esse é um dos meus vídeos favoritos do TED 2009. Simon Sinek ensina que devemos começar sempre pelo "why" para criar projetos concretos e inspiradores.
É uma aula sobre DNA de marca.
Demorei para postar, mas a lembrança veio daqui.
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16 agosto, 2010
Smile Project
E a felicidade, quanto custa?
O Smile Project é uma iniciativa do coletivo de arte Wasted Spaces, que usa prédios e instalações urbanas abandonadas para expressar sua arte. O projeto em questão está rolando na cidade inglesa de Wembley.
Daqui.
The Smile Project from wasted spaces on Vimeo.
O Smile Project é uma iniciativa do coletivo de arte Wasted Spaces, que usa prédios e instalações urbanas abandonadas para expressar sua arte. O projeto em questão está rolando na cidade inglesa de Wembley.
Daqui.
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Luci Cobalchini
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14:21
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15 agosto, 2010
Sobre o que é estranho
Toda a semana eu tenho uma “postagem fixa” no Twitter. Está entre aspas porque o meu comentário é quase sempre o mesmo, o que muda é o link. Costuma ser na segunda-feira, ou domingo (às vezes eles mudam), porque é o dia em que o Hel Looks faz 5 ou 6 postagens com os looks de pessoas que circulam pelas ruas de Helsinki. E eu preciso declarar o meu amor pelas pessoas de Helsinki.
E daí você vai pensar “Grande merda, é só mais um blog de street style”.
Te provarei que não.
Várias vezes, aqui no blog mesmo, eu deixei transbordar a minha paixão pelas pessoas de Helsinki, ou por esse blog específico, o que você preferir. E é fato que hoje qualquer um com rede elétrica e uma máquina fotográfica pode fazer um blog de “moda”, mas e o tal do estilo, como é que faz?
Eu acho que é isso que tanto me encanta nessas pessoas, é o tal do estilo próprio, aquele que desapareceu. Não conheço Helsinki, infelizmente. Não sei se o jeito de se vestir dessas pessoas é normal por lá. Mas eu sei que em um cantinho de Porto Alegre elas são fascinantes. Seja usando o must have da semana em uma composição bizarra, ou uma roupa que mais parece a que sua avó usava pra limpar a casa. Meio hype por ser meio jeca, algo assim.
Chega a ser estranho. Com certeza é diferente. Mas mais que diferente, é único. E impossível de copiar (como se vê pelos lookbooks do mundo), porque é algo próprio que se deixa mostrar pela roupa.
Vale a inspiração semanal.
Quando comecei a pensar neste post, logo lembrei das palavras do Walter Rodrigues no Fórum de Inspirações do ano passado:
"E agora vocês entendem que as pessoas estranhas são importantes para a moda? Elas são importantes porque só de olhar para elas nós já levantamos questionamentos. E questionamentos são importantes em qualquer atividade criativa."
E chegando no final do post também passou pela minha cabeça que o jeca de hoje pode ser o hipster de amanhã.
A ilustração do Hipster Fashion Cycle veio daqui.
Todas as fotos são do Hel Looks.
E daí você vai pensar “Grande merda, é só mais um blog de street style”.
Te provarei que não.
Várias vezes, aqui no blog mesmo, eu deixei transbordar a minha paixão pelas pessoas de Helsinki, ou por esse blog específico, o que você preferir. E é fato que hoje qualquer um com rede elétrica e uma máquina fotográfica pode fazer um blog de “moda”, mas e o tal do estilo, como é que faz?
Eu acho que é isso que tanto me encanta nessas pessoas, é o tal do estilo próprio, aquele que desapareceu. Não conheço Helsinki, infelizmente. Não sei se o jeito de se vestir dessas pessoas é normal por lá. Mas eu sei que em um cantinho de Porto Alegre elas são fascinantes. Seja usando o must have da semana em uma composição bizarra, ou uma roupa que mais parece a que sua avó usava pra limpar a casa. Meio hype por ser meio jeca, algo assim.
Chega a ser estranho. Com certeza é diferente. Mas mais que diferente, é único. E impossível de copiar (como se vê pelos lookbooks do mundo), porque é algo próprio que se deixa mostrar pela roupa.
Vale a inspiração semanal.
Quando comecei a pensar neste post, logo lembrei das palavras do Walter Rodrigues no Fórum de Inspirações do ano passado:
"E agora vocês entendem que as pessoas estranhas são importantes para a moda? Elas são importantes porque só de olhar para elas nós já levantamos questionamentos. E questionamentos são importantes em qualquer atividade criativa."
E chegando no final do post também passou pela minha cabeça que o jeca de hoje pode ser o hipster de amanhã.
A ilustração do Hipster Fashion Cycle veio daqui.
Todas as fotos são do Hel Looks.
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14 julho, 2010
A beautiful secret
Paisagens para invejar.
Algumas memórias.
Post-its.
Bela direção de fotografia.
Um curta lindo.
Uma ótima dica.
Veio da Lise por e-mail.
Algumas memórias.
Post-its.
Bela direção de fotografia.
Um curta lindo.
Uma ótima dica.
Your secret from Jean-Sebastien Monzani on Vimeo.
Veio da Lise por e-mail.
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09 julho, 2010
Um cabide que sorri
Para dar início ao V Encontro da Rede Brasileira de Prostitutas rolou um desfile da Daspu, ontem, na Casa de Cultura Mário Quintana.
Para quem não sabe, a Daspu é uma marca de roupas, criada em 2005, por prostitutas ligadas à ONG Davida e capitaneada por Gabriela Leite. Lá no início a Daspu lançou camisetas com frases e estampas de efeito, que não tinham a menor intenção de tirar ninguém da prostituição, mas sim de conscientizar sobre as condições de trabalho, segurança e cidadania.
Hoje a marca desenha muito mais do que camisetas.
No desfile, acompanhados de pirulitos e marshmallows, haviam vestidinhos, saias, calças e macacões. Os cabides? Eles sorriram, dançaram e mandaram beijinho. E tudo terminou com uma grande festa, alí mesmo, no meio da passarela.
Para sentir o clima, seguem algumas fotos toscas do celular.
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07 julho, 2010
Os Criadores, o Herchcovitch e a marca de óculos
Alguém em falou um dia, agora não consigo lembrar quem foi, que o sonho de todo adolescente de classe baixa era ser vendedor da Chilli Beans. Foi um comentário bem generalizado e um tanto preconceituoso, mas o fundo de tudo isso é perceber que um vendedor da Chilli Beans tem aquela carinha cool, um jeitão legal que não é impossível de atingir, ou seja, é uma imagem aspiracional mais próxima.
E essa generalização dos vendedores pode ser aplicada aos produtos da marca. A Chilli Beans é responsável por ser um meio termo (gigante) entre as novidades das grifes e os produtos vendidos em lojas populares. A marca pega tendências e as transforma em algo que agrade o consumidor em geral, sem perder a qualidade. Na minha opinião, é a fast fashion dos óculos. Os próprios quiosques de venda em alguns shoppings deixam claro esse posicionamento, é quase como entrar em uma C&A ou Renner, por exemplo, onde o consumidor se sente mais à vontade de pegar, provar e continuar andando sem levar nada.
Não sei se com isso a marca perdeu uma parte do prestígio que tinha anteriormente, tudo que eu falei acima vem de percepções, minhas percepções, sem estudar mais a fundo. Mas o certo é que os últimos movimentos da Chilli Beans evidenciam uma preocupação em agregar valor à marca.
No mês passado a marca lançou a coleção assinada pela Casa de Criadores, com quatro modelos diferentes, desenhados pelos estilistas Gustavo Silvestre, As Gêmeas, Der Metropol e Walério Araújo.
E essa generalização dos vendedores pode ser aplicada aos produtos da marca. A Chilli Beans é responsável por ser um meio termo (gigante) entre as novidades das grifes e os produtos vendidos em lojas populares. A marca pega tendências e as transforma em algo que agrade o consumidor em geral, sem perder a qualidade. Na minha opinião, é a fast fashion dos óculos. Os próprios quiosques de venda em alguns shoppings deixam claro esse posicionamento, é quase como entrar em uma C&A ou Renner, por exemplo, onde o consumidor se sente mais à vontade de pegar, provar e continuar andando sem levar nada.
Não sei se com isso a marca perdeu uma parte do prestígio que tinha anteriormente, tudo que eu falei acima vem de percepções, minhas percepções, sem estudar mais a fundo. Mas o certo é que os últimos movimentos da Chilli Beans evidenciam uma preocupação em agregar valor à marca.
No mês passado a marca lançou a coleção assinada pela Casa de Criadores, com quatro modelos diferentes, desenhados pelos estilistas Gustavo Silvestre, As Gêmeas, Der Metropol e Walério Araújo.
E nos últimos dias “vazou” a parceria com o estilista Alexandre Herchcovitch em uma coleção que será lançada em agosto aqui no Brasil (os óculos já foram lançados em Los Angeles). A coleção, como vocês podem ver, é muito linda e, aparentemente, agradou os fashionistas em geral, só se fala disso. Parceria super acertada, então.
Mas, vendo o principal modelo da coleção, não pude deixar de lembrar de referências que pesquisei no ano passado, respectivamente daqui, daqui e daqui.
Claro, são duas coisas diferentes, até porque os óculos que serão lançados aqui em agosto têm só aparência de madeira, não são feitos do material em si. Mas alguém tem dúvidas de que a Chilli Beans vai popularizar o estilo.
E já que estamos aqui, ô Chilli Beans, quem sabe uns óculos de gatinho na próxima, hein?!
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13:33
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Acadêmico e pensante
No início de 2009, quando o Twitter estava começando a se tornar algo muito interessante em nossas vidas, eu conheci a Guadalupe. Foi no primeiro - e único - Twestival de Porto Alegre. Ainda lembro de comentar com o pessoal do trabalho sobre a função e a organizadora - que era a Guada - e de ouvir que a até então desconhecida era já bem conhecida (dos colegas) pela sua presença online.
Entendendo: lá pelos anos 2000, quando eu ainda tinha internet discada, a Guada já usava essa ferramenta aqui. E agora ela está lançando um blog novinho, motivado por um trabalho do curso de Comunicação Digital da Unisinos. E isso me comoveu a escrever sobre ele, já que o meu blog também foi resultado de uma cadeira e hoje é meu queridinho.
No Untitled, além de trazer conteúdo acadêmico referente ao curso, ela também fala sobre publicidade, tecnologia, ciência, fotografia e mais alguns outros assuntos que encontra pela web.
Mas por que o blog da Guada? Porque no blog dela tem aquele “umbiguismo” que eu tanto valorizo, dá para ver a pessoa escrevendo por trás das palavras, coisa que anda muito em falta nesse mundo de releases.
Recomendo muito o post Lomodoc se você, como eu, for fã de fotografia.
Enjoy.
Entendendo: lá pelos anos 2000, quando eu ainda tinha internet discada, a Guada já usava essa ferramenta aqui. E agora ela está lançando um blog novinho, motivado por um trabalho do curso de Comunicação Digital da Unisinos. E isso me comoveu a escrever sobre ele, já que o meu blog também foi resultado de uma cadeira e hoje é meu queridinho.
No Untitled, além de trazer conteúdo acadêmico referente ao curso, ela também fala sobre publicidade, tecnologia, ciência, fotografia e mais alguns outros assuntos que encontra pela web.
Mas por que o blog da Guada? Porque no blog dela tem aquele “umbiguismo” que eu tanto valorizo, dá para ver a pessoa escrevendo por trás das palavras, coisa que anda muito em falta nesse mundo de releases.
Recomendo muito o post Lomodoc se você, como eu, for fã de fotografia.
Enjoy.
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27 junho, 2010
Provocação
Na última aula do Superstylin' a Anne Gaul nos mostrou um case do OEstudio intitulado Fashionz' Olhos.
Esse trabalho, que também deu origem à coleção outono/inverno 2009 da marca, foi feito em parceria com o Instituto Benjamin Constant, instituição carioca especializada na prevenção, reabilitação e tratamento de cegos. O pessoal do OEstudio estudou a relação dos cegos com o vestuário e os métodos que eles usam para escolher as peças e compor um estilo.
A maior parte da coleção é feita de tecidos texturizados, há também peças inteiras sem identificação da parte da frente ou das costas, além de guizos e zípers que auxiliam na hora de se vestir. Enfim, a coleção explora o vestir-se independente da visão.
Quem quiser ver o resultado:
Mas o que realmente me chamou atenção durante a apresentação do case foi o comentário de uma das cegas que participaram do projeto, e ele era mais ou menos assim:
"Eu queria que tivessem umas bengalas diferentes, só existem essas aqui de metal, sem graça. Imagina eu andando por aí com uma bengala com estampa de flores!"
E aqui vem a parte da provocação.
O meu primeiro pensamento foi: Eu me importaria com o aspecto de algo que eu não posso ver? A moda é algo estritamente ligado à percepção individual ou é sempre construída coletivamente?
Você se importaria?
E é na frase da menina cega que eu vejo alguns dos aspectos mais agradáveis da moda, para mim. O aspecto cultural e a construção de identidade. Resumindo: o quanto a estampa de flores representa culturalmente e o quanto poderia dizer sobre um anônimo que cruzar meu caminho.
Depois da pausa, não deixem de conferir o case no site do OEstudio na guia "Collection".
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20 maio, 2010
O design, a moda e a identidade pelas ruas
Na edição de ontem do Design Mais - projeto da Escola de Design da Unisinos que realiza palestras periódicas - o tema foi Design e Identidade: a moda como geradora de tendências e, para falar sobre isso, Julieta Puhl e Laureano Mon vieram diretamente da Argentina apresentar o seu Por la Calle.
“tuvo lugar el inicio de un cambio en las relaciones entre las personas y la percepción de los objetos que las rodeaban”
Então, Julieta e Laureano pensaram em fazer um mapa do design Argentino, de forma a descobrir qual era a identidade do país.
¿Qué rasgos geográficos influyen em nuestra creatividad?
O mapa de diseño argentino contou com 3 anos de pesquisa e reconhecimento de regiões argentinas e seus profissionais, reconhecimento fotográfico e DUZENTAS entrevistas em profundidade com designers. Nunca tive conhecimento de uma pesquisa qualitativa com tanta profundidade.
Ao final do mapeamento, os pesquisadores comprovaram que a Argentina tem sim sua identidade e gera tendências.
Mapa de Diseño Argentino / X La Calle from Hache on Vimeo.
Mas a pesquisa não terminou, ela agregou outras funções e continua agora sob outro nome: Por La Calle. É como uma segunda fase, para descobrir novos designers e revisitar os já conhecidos procurando por mudanças em seu trabalho. O Por La Calle também faz circuitos di diseño, que são pontos de encontro, com mostras das principais criações dos estilistas locais.Por la Calle, circuitos de diseño from Hache on Vimeo.
Mais do que mostrar o projeto, Julieta e Laureano bateram no ponto de que a identidade é valor agregado. Segundo eles, o trabalho é 75% design próprio e 25% tendências.Isso pode parecer simples ou óbvio para qualquer pessoa que pense em conceito de marca ou moda, mas sinceramente, quantas marcas você conhece que sabem direitinho qual é sua essência, suas principais características? Como se espera que uma marca que não se conhece possa conhecer (e até lidar) com o consumidor?
O posicionamento adequado frente a essa identidade é o que agrega valor para a marca junto ao público. Indico, para quem quiser compreender um pouco mais sobre isso, passar no blog da Juliana Laguna e também a olhar a apresentação que eu coloquei abaixo, na qual ela expõe alguns conceitos e exemplos de Vantagem Competitiva e Identidade de marca.
Por fim, a palestra de ontem foi, acima de tudo, uma provocação. E nós, temos identidade?
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17 maio, 2010
Agent of Chaos
Mais ou menos um mês depois de ter entrado no Planejamento da DCS, o Giba perguntou para mim e para a outra estagiária (ambas estudantes de jornalismo na primeira experiência em agência) se nós já tínhamos uma idéia do que era Planejamento até aquele momento.
Na época (julho de 2008) o filme Batman – The Dark Knight tinha acabado de estrear nos cinemas e eu estava com uma frase do Coringa na cabeça: “I am na agent of chaos”. E eu queria ser um pouco como ele, uma agente do caos. Eu não queria ficar parada, eu queria dar minhas ideias, falar besteira de vez em quando, eu queria pensar, sugerir coisas diferentes, não só como futura planejadora, mas como pessoa.
Na época (julho de 2008) o filme Batman – The Dark Knight tinha acabado de estrear nos cinemas e eu estava com uma frase do Coringa na cabeça: “I am na agent of chaos”. E eu queria ser um pouco como ele, uma agente do caos. Eu não queria ficar parada, eu queria dar minhas ideias, falar besteira de vez em quando, eu queria pensar, sugerir coisas diferentes, não só como futura planejadora, mas como pessoa.
E do pouco que eu já tinha ouvido falar sobre Planejamento naquele mês - a função de repensar conceitos e estratégias, provocar e jamais deixar de perguntar - eu construí essa visão ingênua do que era Planejamento para mim até aquele ponto: ser um agente do caos.
Tempos depois este texto foi postado no blog Estalo e aquela minha idéia não pareceu mais tão ingênua.
E desse post eu extrai alguns trechos e fiz essa apresentação tosquinha, imprimi e colei na parede, bem na minha frente, para não esquecer.
Mesmo agora, quase dois anos depois, acho que aquela minha relação ingênua foi o melhor insight que eu já tive como planejadora. E eu ainda acredito nisso, não quero deixar de ser o Coringa. Não precisamos ser tão sérios.
Tempos depois este texto foi postado no blog Estalo e aquela minha idéia não pareceu mais tão ingênua.
E desse post eu extrai alguns trechos e fiz essa apresentação tosquinha, imprimi e colei na parede, bem na minha frente, para não esquecer.
Joker
View more presentations from Lucilene Cobalchini.
Mesmo agora, quase dois anos depois, acho que aquela minha relação ingênua foi o melhor insight que eu já tive como planejadora. E eu ainda acredito nisso, não quero deixar de ser o Coringa. Não precisamos ser tão sérios.
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11 maio, 2010
Solarigraphics
Solarigrafia (solarigraphy / solargraphy) é um tipo de fotografia que capta as nuances do sol no decorrer do dia. São fotografias feitas com câmeras pinhole e longas exposições, capazes de registrar os "caminhos" do sol.
Descobri hoje que existe um projeto de PhD. chamado The Global Art Project of Pinhole Solargraphy, de um estudante de Helsinki, cujo objetivo é fazer um mapa do mundo com essas fotos.
Qualquer um pode participar, é preciso somente ter uma câmera pinhole, posicioná-la em direção ao sol e, após a exposição, cobrir a abertura com fita tape preta e enviá-la ao criador do projeto acompanhada de alguns dados (tempo de exposição, lugar, país, nome do fotógrafo e-mail de contato).
No site do projeto estão detalhados todos os materiais necessário e alguns links para quem quer se aprofundar no assunto.
Aqui no Brasil só há duas fotos partipando, ambas de São Bernardo do Campo.
Eu perdi a chance de fazer uma pinhole na faculdade, em uma aula que eu "matei" no ano passado. Pretendo me redimir agora.
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22 abril, 2010
Winter addiction
Eu tenho um vício muito sério: meia-calça.
Boa parte do meu salário vai para comprar meias com estampas/cores novas ou meias queridas que as gatas destruíram. E eu tento me convencer de que nem é tão absurdo, afinal, se tu só uso saia e vestido, alguma coisa tem que proteger as pernas no inverno, certo? [aham, Luci]
Para quem vê todo dia o lookbook, por exemplo, é meio impossível não morrer de vontade de usar poás, lacinhos e cores nas pernas. As redes de fast fashion daqui já se ligaram e começaram a importar alguns modelos mais normaizinhos.
Na Renner dá para encontrar poás, lacinhos e corações.
Na Marisa tem rendada, arrastão colorido, animal print e uma infinidade de meias lisas bem coloridas.
Também existe a Lingerie.com, empresa que atua aqui, possui duas lojas em São Paulo e entrega para todo o Brasil. Lá é possível encontrar desde brasileiras como a Trifil até Pamela Mann.
Mas, para aquelas que quiserem ir além do que é oferecido aqui, tiverem paciência para esperar e dinheiro de sobra para gastar, vale a pena conferir algumas marcas estrangeiras que possuem loja online. Reuni alguns dos principais sites que entregam no Brasil, com um absurdo de opções em meia-calça.
Da ASOS.
Tabio, marca japonesa.
A My Tights, que vende as meias da House of Holland que viraram febre da London Fashion Week no ano passado e nas pernas da Lily Allen.
E o Etsy que, entre outras coisas, vende as tattoo socks da empresa de Tel Aviv que ficaram super famosas por causa do Twitter.
Boa parte do meu salário vai para comprar meias com estampas/cores novas ou meias queridas que as gatas destruíram. E eu tento me convencer de que nem é tão absurdo, afinal, se tu só uso saia e vestido, alguma coisa tem que proteger as pernas no inverno, certo? [aham, Luci]
Para quem vê todo dia o lookbook, por exemplo, é meio impossível não morrer de vontade de usar poás, lacinhos e cores nas pernas. As redes de fast fashion daqui já se ligaram e começaram a importar alguns modelos mais normaizinhos.
Na Renner dá para encontrar poás, lacinhos e corações.
Na Marisa tem rendada, arrastão colorido, animal print e uma infinidade de meias lisas bem coloridas.
Também existe a Lingerie.com, empresa que atua aqui, possui duas lojas em São Paulo e entrega para todo o Brasil. Lá é possível encontrar desde brasileiras como a Trifil até Pamela Mann.
Mas, para aquelas que quiserem ir além do que é oferecido aqui, tiverem paciência para esperar e dinheiro de sobra para gastar, vale a pena conferir algumas marcas estrangeiras que possuem loja online. Reuni alguns dos principais sites que entregam no Brasil, com um absurdo de opções em meia-calça.
Da ASOS.
Tabio, marca japonesa.
A My Tights, que vende as meias da House of Holland que viraram febre da London Fashion Week no ano passado e nas pernas da Lily Allen.
E o Etsy que, entre outras coisas, vende as tattoo socks da empresa de Tel Aviv que ficaram super famosas por causa do Twitter.
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Luci Cobalchini
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11 abril, 2010
Desfile da grife infantil Tyrol
A Tyrol deveria fazer roupas para adultos. Sério, não teve como não pensar nisso durante o desfile da grife infantil. Eu queria tudo.
Ou as crianças é que conseguiram dar um clima meio mágico às roupas. A impressão que ficou é de que elas tinham pulado de um livro do Harry Potter, mas um bem antigo, de páginas amareladas pelo tempo, capa de couro e letras douradas.
E essa menção ao livro não é aleatória, os livros também estavam na passarela.
Quem é que não queria ter um filho assim?
A grife apresentou muito do que nós já tínhamos visto nos desfiles adultos: urbanismo/metrópole (em combinações monocromáticas onde o preto e o cinza imperam), heritage/resgate do passado (traduzido nos topes, babados, rosa antigo, marrom, azul marinho, bordô, tartan, estampas florais), Inglaterra (xadrez, gravata borboleta, chapéus) e o glam rock, que me pareceu o carro-chefe da marca, onde apareciam os itens citados acima de uma maneira mais despojada, sempre acompanhados de meia-calça colorida no look das meninas.
Mas o ponto alto do desfile, sem dúvidas, ficou por conta do ator Cássio Reis e do cadeirante conduzido por ele na passarela. Teve choro? Teve! A platéia (boa parte dela também eram crianças) ficou muito emocionada e até esqueceu o desconforto da música falhada minutos antes. É bem provável que a idéia tenha surgido por causa da novela Viver a Vida, mas bem que podia ser repetido no futuro.
E para terminar ainda teve She and Him com Why do you let me stay here? conduzindo a passarela. Mágico.
Abaixo estão algumas imagens do catálogo de inverno da marca, que está super bem produzido e pode ser acessado na íntegra aqui.
Ou as crianças é que conseguiram dar um clima meio mágico às roupas. A impressão que ficou é de que elas tinham pulado de um livro do Harry Potter, mas um bem antigo, de páginas amareladas pelo tempo, capa de couro e letras douradas.
E essa menção ao livro não é aleatória, os livros também estavam na passarela.
Quem é que não queria ter um filho assim?
A grife apresentou muito do que nós já tínhamos visto nos desfiles adultos: urbanismo/metrópole (em combinações monocromáticas onde o preto e o cinza imperam), heritage/resgate do passado (traduzido nos topes, babados, rosa antigo, marrom, azul marinho, bordô, tartan, estampas florais), Inglaterra (xadrez, gravata borboleta, chapéus) e o glam rock, que me pareceu o carro-chefe da marca, onde apareciam os itens citados acima de uma maneira mais despojada, sempre acompanhados de meia-calça colorida no look das meninas.
Mas o ponto alto do desfile, sem dúvidas, ficou por conta do ator Cássio Reis e do cadeirante conduzido por ele na passarela. Teve choro? Teve! A platéia (boa parte dela também eram crianças) ficou muito emocionada e até esqueceu o desconforto da música falhada minutos antes. É bem provável que a idéia tenha surgido por causa da novela Viver a Vida, mas bem que podia ser repetido no futuro.
E para terminar ainda teve She and Him com Why do you let me stay here? conduzindo a passarela. Mágico.
Abaixo estão algumas imagens do catálogo de inverno da marca, que está super bem produzido e pode ser acessado na íntegra aqui.
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Luci Cobalchini
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22:54
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