Te provarei que não.
Várias vezes, aqui no blog mesmo, eu deixei transbordar a minha paixão pelas pessoas de Helsinki, ou por esse blog específico, o que você preferir. E é fato que hoje qualquer um com rede elétrica e uma máquina fotográfica pode fazer um blog de “moda”, mas e o tal do estilo, como é que faz?
Eu acho que é isso que tanto me encanta nessas pessoas, é o tal do estilo próprio, aquele que desapareceu. Não conheço Helsinki, infelizmente. Não sei se o jeito de se vestir dessas pessoas é normal por lá. Mas eu sei que em um cantinho de Porto Alegre elas são fascinantes. Seja usando o must have da semana em uma composição bizarra, ou uma roupa que mais parece a que sua avó usava pra limpar a casa. Meio hype por ser meio jeca, algo assim.
Chega a ser estranho. Com certeza é diferente. Mas mais que diferente, é único. E impossível de copiar (como se vê pelos lookbooks do mundo), porque é algo próprio que se deixa mostrar pela roupa.
Vale a inspiração semanal.
Quando comecei a pensar neste post, logo lembrei das palavras do Walter Rodrigues no Fórum de Inspirações do ano passado:
"E agora vocês entendem que as pessoas estranhas são importantes para a moda? Elas são importantes porque só de olhar para elas nós já levantamos questionamentos. E questionamentos são importantes em qualquer atividade criativa."
E chegando no final do post também passou pela minha cabeça que o jeca de hoje pode ser o hipster de amanhã.

A ilustração do Hipster Fashion Cycle veio daqui.
Todas as fotos são do Hel Looks.
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