Eu tenho um vício muito sério: meia-calça.
Boa parte do meu salário vai para comprar meias com estampas/cores novas ou meias queridas que as gatas destruíram. E eu tento me convencer de que nem é tão absurdo, afinal, se tu só uso saia e vestido, alguma coisa tem que proteger as pernas no inverno, certo? [aham, Luci]
Para quem vê todo dia o lookbook, por exemplo, é meio impossível não morrer de vontade de usar poás, lacinhos e cores nas pernas. As redes de fast fashion daqui já se ligaram e começaram a importar alguns modelos mais normaizinhos.
Na Renner dá para encontrar poás, lacinhos e corações.
Na Marisa tem rendada, arrastão colorido, animal print e uma infinidade de meias lisas bem coloridas.
Também existe a Lingerie.com, empresa que atua aqui, possui duas lojas em São Paulo e entrega para todo o Brasil. Lá é possível encontrar desde brasileiras como a Trifil até Pamela Mann.
Mas, para aquelas que quiserem ir além do que é oferecido aqui, tiverem paciência para esperar e dinheiro de sobra para gastar, vale a pena conferir algumas marcas estrangeiras que possuem loja online. Reuni alguns dos principais sites que entregam no Brasil, com um absurdo de opções em meia-calça.
Da ASOS.
Tabio, marca japonesa.
A My Tights, que vende as meias da House of Holland que viraram febre da London Fashion Week no ano passado e nas pernas da Lily Allen.
E o Etsy que, entre outras coisas, vende as tattoo socks da empresa de Tel Aviv que ficaram super famosas por causa do Twitter.
22 abril, 2010
Winter addiction
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Luci Cobalchini
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21:24
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11 abril, 2010
Desfile da grife infantil Tyrol
A Tyrol deveria fazer roupas para adultos. Sério, não teve como não pensar nisso durante o desfile da grife infantil. Eu queria tudo.
Ou as crianças é que conseguiram dar um clima meio mágico às roupas. A impressão que ficou é de que elas tinham pulado de um livro do Harry Potter, mas um bem antigo, de páginas amareladas pelo tempo, capa de couro e letras douradas.
E essa menção ao livro não é aleatória, os livros também estavam na passarela.
Quem é que não queria ter um filho assim?
A grife apresentou muito do que nós já tínhamos visto nos desfiles adultos: urbanismo/metrópole (em combinações monocromáticas onde o preto e o cinza imperam), heritage/resgate do passado (traduzido nos topes, babados, rosa antigo, marrom, azul marinho, bordô, tartan, estampas florais), Inglaterra (xadrez, gravata borboleta, chapéus) e o glam rock, que me pareceu o carro-chefe da marca, onde apareciam os itens citados acima de uma maneira mais despojada, sempre acompanhados de meia-calça colorida no look das meninas.
Mas o ponto alto do desfile, sem dúvidas, ficou por conta do ator Cássio Reis e do cadeirante conduzido por ele na passarela. Teve choro? Teve! A platéia (boa parte dela também eram crianças) ficou muito emocionada e até esqueceu o desconforto da música falhada minutos antes. É bem provável que a idéia tenha surgido por causa da novela Viver a Vida, mas bem que podia ser repetido no futuro.
E para terminar ainda teve She and Him com Why do you let me stay here? conduzindo a passarela. Mágico.
Abaixo estão algumas imagens do catálogo de inverno da marca, que está super bem produzido e pode ser acessado na íntegra aqui.
Ou as crianças é que conseguiram dar um clima meio mágico às roupas. A impressão que ficou é de que elas tinham pulado de um livro do Harry Potter, mas um bem antigo, de páginas amareladas pelo tempo, capa de couro e letras douradas.
E essa menção ao livro não é aleatória, os livros também estavam na passarela.
Quem é que não queria ter um filho assim?
A grife apresentou muito do que nós já tínhamos visto nos desfiles adultos: urbanismo/metrópole (em combinações monocromáticas onde o preto e o cinza imperam), heritage/resgate do passado (traduzido nos topes, babados, rosa antigo, marrom, azul marinho, bordô, tartan, estampas florais), Inglaterra (xadrez, gravata borboleta, chapéus) e o glam rock, que me pareceu o carro-chefe da marca, onde apareciam os itens citados acima de uma maneira mais despojada, sempre acompanhados de meia-calça colorida no look das meninas.
Mas o ponto alto do desfile, sem dúvidas, ficou por conta do ator Cássio Reis e do cadeirante conduzido por ele na passarela. Teve choro? Teve! A platéia (boa parte dela também eram crianças) ficou muito emocionada e até esqueceu o desconforto da música falhada minutos antes. É bem provável que a idéia tenha surgido por causa da novela Viver a Vida, mas bem que podia ser repetido no futuro.
E para terminar ainda teve She and Him com Why do you let me stay here? conduzindo a passarela. Mágico.
Abaixo estão algumas imagens do catálogo de inverno da marca, que está super bem produzido e pode ser acessado na íntegra aqui.
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Luci Cobalchini
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22:54
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Desfile C&A
O desfile da C&A foi supreendente.
Ele conseguiu mostrar as diferentes linhas da coleção de inverno e ainda centralizar as variações de estilo sob um mesmo guarda-chuva. E tudo muito bem representado pela música. Ficou fácil e gostoso de ver e também entender o que a marca estava propondo.
No telão e no figurino, uma mistura de C&A com Alice em um desfile de cartas e naipes de baralho.
Quem já viu a campanha de inverno da C&A sabe que a música tema escolhida é Tainted Love, originalmente gravada por Gloria Jones em 1964 e mundialmente conhecida na versão clássica anos 80 do Soft Cell. E essa música foi o ponto alto do desfile, dividido em 5 partes a partir de 5 versões diferentes da música.
A primeira linha a entrar na passarela trazia blazers, bermudas, meias 4/8 e muito xadrez. Os óculos deixaram claro que a inspiração vinha dos nerds.
A segunda linha, bem urbana, trazia muito forte os tons de cinza, as meias rasgadas e as sobreposições. Chamo atenção para os lenços sobrepostos no pescoço, quase um exagero, mas marcando bem a intenção de se mesclar com o espaço urbano.
A terceira, cuja trilha foi a versão de Tainted Love de Marilyn Manson, mostrava as peças rockers (quase góticas, na minha opinião). A maquiagem pesada, a palidez dos modelos, o preto, as tachas, o couro, wet legging. Clara referência vampiresca.
Para mostrar as lingeries, coleção recém colocada nas vitrines, assinada pela Pussicat Doll Nicole, Tainted Love ganhou uma versão cabaret. Os vermelhos, as cintas-liga, os ombros marcados e os corsets vieram acompanhados do batom borrado na boca das modelos.
Para finalizar: o jeans. Dessa vez o jeans lavado e as calças skinny apareceram na versão dance da música. Também tinha muito colete e correntes.
O ClickRBS fez um vídeo com os melhores momentos do desfile, é só clicar aqui.
Acho que a C&A, com a coleção de inverno, fez jus ao título de grande rede de fast fashion. A marca soube trazer as principais tendências das semanas de moda para o varejo popular. Sem contar que conseguiu criar uma coleção bastante interessante, sejam as tendências que a inspiraram novas ou antigas. O desfile foi mais interessante ainda, o Donna Fashion ganhou um ponto comigo depois dele. Já falei que achei a idéia da música muito boa?
As últimas fotos são de Tadeu Vilani para o ClickRBS.
Ele conseguiu mostrar as diferentes linhas da coleção de inverno e ainda centralizar as variações de estilo sob um mesmo guarda-chuva. E tudo muito bem representado pela música. Ficou fácil e gostoso de ver e também entender o que a marca estava propondo.
No telão e no figurino, uma mistura de C&A com Alice em um desfile de cartas e naipes de baralho.
Quem já viu a campanha de inverno da C&A sabe que a música tema escolhida é Tainted Love, originalmente gravada por Gloria Jones em 1964 e mundialmente conhecida na versão clássica anos 80 do Soft Cell. E essa música foi o ponto alto do desfile, dividido em 5 partes a partir de 5 versões diferentes da música.
A primeira linha a entrar na passarela trazia blazers, bermudas, meias 4/8 e muito xadrez. Os óculos deixaram claro que a inspiração vinha dos nerds.
A segunda linha, bem urbana, trazia muito forte os tons de cinza, as meias rasgadas e as sobreposições. Chamo atenção para os lenços sobrepostos no pescoço, quase um exagero, mas marcando bem a intenção de se mesclar com o espaço urbano.
A terceira, cuja trilha foi a versão de Tainted Love de Marilyn Manson, mostrava as peças rockers (quase góticas, na minha opinião). A maquiagem pesada, a palidez dos modelos, o preto, as tachas, o couro, wet legging. Clara referência vampiresca.
Para mostrar as lingeries, coleção recém colocada nas vitrines, assinada pela Pussicat Doll Nicole, Tainted Love ganhou uma versão cabaret. Os vermelhos, as cintas-liga, os ombros marcados e os corsets vieram acompanhados do batom borrado na boca das modelos.
Para finalizar: o jeans. Dessa vez o jeans lavado e as calças skinny apareceram na versão dance da música. Também tinha muito colete e correntes.
O ClickRBS fez um vídeo com os melhores momentos do desfile, é só clicar aqui.
Acho que a C&A, com a coleção de inverno, fez jus ao título de grande rede de fast fashion. A marca soube trazer as principais tendências das semanas de moda para o varejo popular. Sem contar que conseguiu criar uma coleção bastante interessante, sejam as tendências que a inspiraram novas ou antigas. O desfile foi mais interessante ainda, o Donna Fashion ganhou um ponto comigo depois dele. Já falei que achei a idéia da música muito boa?
As últimas fotos são de Tadeu Vilani para o ClickRBS.
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Luci Cobalchini
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11:25
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07 abril, 2010
Desfile da Casa Masson by Vogue
IMPRESSÕES GERAIS DO ANTES
(quem quiser saber SÓ sobre o desfile vai direto para IMPRESSÕES DO DESFILE, lá no final do post)
Quando a Alana me avisou que o @tanavitrine estava convidando blogueiras/tuiteiras para “alguma coisa” próximo à semana do Donna Fashion eu cheguei a responder pra ela: “bah, não tenho talento pra essas coisas”.
Essa falta de talento não diz respeito a minha incapacidade de falar sobre o assunto, meu blog é opinativo, logo, quase tudo vale, desde que você esteja disposto a ler. A falta de talento que eu mencionei para a Alana diz respeito à inabilidade de puxar saco.
E esse desabafo é porque eu sempre achei o Donna Fashion problemático (sempre desde 2008, que foi quando eu comecei a ir). É um evento atrasado pois a maior parte das coleções já foi apresentada no Rio ou SP. É um evento sem público porque a platéia costuma ser uma salada de gente onde o foco, às vezes, passa bem longe do assunto. A impressão que eu tinha era de que os desfiles não eram discutidos, eram apenas noticiados. E não gerava nenhum assunto além da badalação.
Toda a função da C&A chamando blogueiras e tuiteiras foi interessante pela possibilidade de gerar instabilidade em um evento que já não inspirava tanto. E lembro que, conversando com alguns publicitários certa vez, chegamos a levantar isso. Quem sabe o que falta pro DFI é um pouco mais de “gente de fora”, sem compromisso com a moda, a fim de opinar na base do gosto/não gosto, um “eu penso” sem se preocupar com a repercussão.
IMPRESSÕES GERAIS DO DEPOIS
O Donna Fashion, em si, ainda não me convenceu como evento de moda (e não sou autoridade no assunto, só para lembrar).
Começando pelo tema.
Apesar de fofo e por mais que eu seja apaixonada por tudo que envolve Alice no País das Maravilhas, temos que concordar que o tema peca em originalidade.
Apesar disso, é óbvio que eu achei tudo muito lindo. Fotos toscas do celular a seguir.
A função com as blogueiras.
Não sei se renovou o público do DF, mas com certeza deixou tudo muito mais familiar para mim. E a conversa descompromissada sobre o que tínhamos acabado de ver também fez diferença. Um agradecimento especial para a Paula que me acompanhou :)
Uma reclamação aqui: a Nathy chamou atenção para a falta de wireless. Um monte de mulher enlouquecida pra tuitar e não tem wireless? (Reiterando que eu amo meu celular).
O desfile da Dorothy Vintage, no lounge, deu um pouco de esperança de, no futuro, ver essas produções INÉDITAS feitas AQUI irem para a passarela principal. Dedinhos cruzados.
IMPRESSÕES DO DESFILE
Tá, saí do trabalho hoje um tanto desesperada sobre o que eu ia escrever a respeito de um desfile de óculos. É que para minha miopia e astigmatismo, o óculos sempre teve uma função mais prática, nunca associei à moda. Sempre escolhi o bonito, que fica bem no rosto, levinho e na faixa de preço universitária.
Inclusive, me preocupei muito em conseguir ver os óculos da platéia. Mas isso não foi problema.
O desfile da Casa Masson by Vogue começou com um pequeno teatrinho (que continuou depois) e ao som de Ed Napoli com clássicos pop rock no violão. O teatrinho consistia em uma modelo de wet legging e camiseta branca (combinação estranha para o desfile, btw) provando roupas, acessórios e óculos em frente a uma penteadeira.
Achei desnecessário. Achei desconfortável até. É impossível prestar atenção no desfile e no teatrinho.
Os óculos.
Na linha de óculos escuros não vi nada de novo, ou nada me pareceu novo. Lembro de ter visto wayfarer e oclão.
Nos óculos de grau algo, enfim, chamou atenção. Neon.
Tá certo que neon não é novidade para ninguém, já apareceu exaustivamente nas passarelas do mundo todo no ano passado. Mas na armação de óculos eu nunca tinha visto. E eu passei um mês inteiro procurando uma armação nova para mim neste ano.
Frente neon e aste preta. Frente neon e aste branca. Aste e frente neon com detalhes em preto. Enfim, tinha neon de vários jeitos. Aliás, tinha neon em tudo, nos óculos, nas roupas, nas meias e até nos lábios das modelos.
Mas eu não consigo ver isso saindo das passarelas. Pode ser uma opinião restrita de consumidora que não troca de armação constantemente e que, quando compra, sempre procura por algo mais discreto e que “vai bem com toda roupa”. Mas eu também não sou consumidora Vogue Eyewear, diga-se de passagem.
Sábado eu vou no desfile da C&A (é, mudou) e domingo terá post novo por aqui.
(quem quiser saber SÓ sobre o desfile vai direto para IMPRESSÕES DO DESFILE, lá no final do post)
Quando a Alana me avisou que o @tanavitrine estava convidando blogueiras/tuiteiras para “alguma coisa” próximo à semana do Donna Fashion eu cheguei a responder pra ela: “bah, não tenho talento pra essas coisas”.
Essa falta de talento não diz respeito a minha incapacidade de falar sobre o assunto, meu blog é opinativo, logo, quase tudo vale, desde que você esteja disposto a ler. A falta de talento que eu mencionei para a Alana diz respeito à inabilidade de puxar saco.
E esse desabafo é porque eu sempre achei o Donna Fashion problemático (sempre desde 2008, que foi quando eu comecei a ir). É um evento atrasado pois a maior parte das coleções já foi apresentada no Rio ou SP. É um evento sem público porque a platéia costuma ser uma salada de gente onde o foco, às vezes, passa bem longe do assunto. A impressão que eu tinha era de que os desfiles não eram discutidos, eram apenas noticiados. E não gerava nenhum assunto além da badalação.
Toda a função da C&A chamando blogueiras e tuiteiras foi interessante pela possibilidade de gerar instabilidade em um evento que já não inspirava tanto. E lembro que, conversando com alguns publicitários certa vez, chegamos a levantar isso. Quem sabe o que falta pro DFI é um pouco mais de “gente de fora”, sem compromisso com a moda, a fim de opinar na base do gosto/não gosto, um “eu penso” sem se preocupar com a repercussão.
IMPRESSÕES GERAIS DO DEPOIS
O Donna Fashion, em si, ainda não me convenceu como evento de moda (e não sou autoridade no assunto, só para lembrar).
Começando pelo tema.
Apesar de fofo e por mais que eu seja apaixonada por tudo que envolve Alice no País das Maravilhas, temos que concordar que o tema peca em originalidade.
Apesar disso, é óbvio que eu achei tudo muito lindo. Fotos toscas do celular a seguir.
A função com as blogueiras.
Não sei se renovou o público do DF, mas com certeza deixou tudo muito mais familiar para mim. E a conversa descompromissada sobre o que tínhamos acabado de ver também fez diferença. Um agradecimento especial para a Paula que me acompanhou :)
Uma reclamação aqui: a Nathy chamou atenção para a falta de wireless. Um monte de mulher enlouquecida pra tuitar e não tem wireless? (Reiterando que eu amo meu celular).
O desfile da Dorothy Vintage, no lounge, deu um pouco de esperança de, no futuro, ver essas produções INÉDITAS feitas AQUI irem para a passarela principal. Dedinhos cruzados.
IMPRESSÕES DO DESFILE
Tá, saí do trabalho hoje um tanto desesperada sobre o que eu ia escrever a respeito de um desfile de óculos. É que para minha miopia e astigmatismo, o óculos sempre teve uma função mais prática, nunca associei à moda. Sempre escolhi o bonito, que fica bem no rosto, levinho e na faixa de preço universitária.
Inclusive, me preocupei muito em conseguir ver os óculos da platéia. Mas isso não foi problema.
O desfile da Casa Masson by Vogue começou com um pequeno teatrinho (que continuou depois) e ao som de Ed Napoli com clássicos pop rock no violão. O teatrinho consistia em uma modelo de wet legging e camiseta branca (combinação estranha para o desfile, btw) provando roupas, acessórios e óculos em frente a uma penteadeira.
Achei desnecessário. Achei desconfortável até. É impossível prestar atenção no desfile e no teatrinho.
Os óculos.
Na linha de óculos escuros não vi nada de novo, ou nada me pareceu novo. Lembro de ter visto wayfarer e oclão.
Nos óculos de grau algo, enfim, chamou atenção. Neon.
Tá certo que neon não é novidade para ninguém, já apareceu exaustivamente nas passarelas do mundo todo no ano passado. Mas na armação de óculos eu nunca tinha visto. E eu passei um mês inteiro procurando uma armação nova para mim neste ano.
Frente neon e aste preta. Frente neon e aste branca. Aste e frente neon com detalhes em preto. Enfim, tinha neon de vários jeitos. Aliás, tinha neon em tudo, nos óculos, nas roupas, nas meias e até nos lábios das modelos.
Mas eu não consigo ver isso saindo das passarelas. Pode ser uma opinião restrita de consumidora que não troca de armação constantemente e que, quando compra, sempre procura por algo mais discreto e que “vai bem com toda roupa”. Mas eu também não sou consumidora Vogue Eyewear, diga-se de passagem.
Sábado eu vou no desfile da C&A (é, mudou) e domingo terá post novo por aqui.
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Luci Cobalchini
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06 abril, 2010
Antes da vitrine
E quem é que ia imaginar que eu, escondida nos panos pretos e com os cabelos castanhos na cara, ia me interessar por moda? E quem disse que não?
Acho que o interesse mesmo surgiu lá por 2008, quando eu comecei a trabalhar com planejamento de comunicação. Era observar, observar e observar tudo. Como as pessoas andam, como comem, como compram, como se divertem, como trabalham, como gastam seu dinheiro e, claro, como se vestem. Rua, sempre. As ideias estão lá fora.
Em meio aos tropeços com nomes de estilistas e grifes, eu descobri os blogs de street style, o bottom up, as microtendências all over the world e duas coisas com as quais eu jamais vou conseguir viver sem: moda e internet.
E tem como não se apaixonar pelas pessoas de Helsinki?
E é por causa das pessoas de Helsinki, dessa nova e já velha "voz do usuário" que amanhã e domingo eu vou acompanhar dois desfiles do Donna Fashion a partir de um convite que o @tanavitrine fez no Twitter. Simples assim. E não serei só eu, óbvio, tem uma galera que vai participar da função, é só acompanhar no blog da C&A.
Vou postar aqui sobre dois desfiles: o da Casa Masson by Vogue e o da Tyrol.
E vou tentar descobrir, é claro, se o DFI conseguiu encontrar seu norte.
Acho que o interesse mesmo surgiu lá por 2008, quando eu comecei a trabalhar com planejamento de comunicação. Era observar, observar e observar tudo. Como as pessoas andam, como comem, como compram, como se divertem, como trabalham, como gastam seu dinheiro e, claro, como se vestem. Rua, sempre. As ideias estão lá fora.
Em meio aos tropeços com nomes de estilistas e grifes, eu descobri os blogs de street style, o bottom up, as microtendências all over the world e duas coisas com as quais eu jamais vou conseguir viver sem: moda e internet.
E tem como não se apaixonar pelas pessoas de Helsinki?
E é por causa das pessoas de Helsinki, dessa nova e já velha "voz do usuário" que amanhã e domingo eu vou acompanhar dois desfiles do Donna Fashion a partir de um convite que o @tanavitrine fez no Twitter. Simples assim. E não serei só eu, óbvio, tem uma galera que vai participar da função, é só acompanhar no blog da C&A.
Vou postar aqui sobre dois desfiles: o da Casa Masson by Vogue e o da Tyrol.
E vou tentar descobrir, é claro, se o DFI conseguiu encontrar seu norte.
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Luci Cobalchini
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20:44
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05 abril, 2010
Moda polaroid
Em uma semana eu vi as minhas polaroids queridas aparecerem na moda em dois momentos.
Primeiro, em lenços de seda do designer Philippe Roucou e da fotógrafa M. Cherie. A coleção Objects troves Polaroid Scarf é composta de sete estampas diferentes, feitas a partir da impressão de fotografias polaroid. Quer comprar? Aqui.
Segundo, a linha de camisetas de Joe Misurelli com a própria Polaroid, vendida pela Sixpack France. Cada estampa é uma sobreposição de várias imagens feitas pela câmera querida.
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Luci Cobalchini
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23:02
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