15 março, 2010

FANTASPOA 2010 e o futuro

Em breve, teremos mais um FANTASPOA – Festival de Cinema Fantástico de Porto Alegre. Desde 2005, esse Festival traz para a província filmes de terror, ficção científica e clássicos trashs que a gente NUNCA teria oportunidade de ver nas telas de cinema (baixar e ver na tela do computador é uma experiência completamente diferente, ok?)

O Festival é organizado por uma turma de cinéfilos e já conseguiu encher as salas de cinema no ano passado (eu sei, eu fui), coisa que não é tão fácil, já que é um evento independente (divulgação reduzida) e alternativo (público de nicho).

A edição deste ano já está sendo preparada e contará com a presença do diretor italiano Luigi Cozzi (filmes e palestras). Dá para ir acompanhando tudo que vai acontecer por aqui.

Mas, o motivo principal para escrever esse post diz respeito à continuidade do Festival. Como vocês devem saber, trazer filmes para os confins do mundo não é nada fácil, estamos acostumados a ver nossos filminhos queridos irem direto para DVD ou ficarem 1 semana em exibição no Arteplex ou no Guion. Por isso, o FANTASPOA precisa de apoio financeiro.

Eu sei que você, leitor do blog, também é um fudido e mal consegue pagar as idas pro Laika e as roupas da Renner, mas o importante é divulgar! Quanto mais gente falando do assunto, mais chances desse pedido de ajuda ser percebido ;)

Vou reproduzir aqui o texto dos organizadores do FANTASPOA sobre as dificuldades enfrentadas pelo Festival. A publicação original pode ser encontrada aqui.


"A Continuidade do Festival após o Ano de 2010:

Inicialmente queremos esclarecer que sabemos que algumas pessoas não apreciam o nosso festival, seja pelos filmes que exibimos, ou pelo fato de exibirmos a maioria dos filmes em DVD e em Blu-Ray. Somente queríamos deixá-los a par do fato que recentemente fizemos um levantamento de custos para podermos trazer filmes em 35 MM esse ano. Como nenhum dos filmes que exibimos possui cópias no Brasil, a média de frete (ida e volta) da Europa e EUA, é de aproximadamente R$10.000,00 POR filme. Além disso, existe a cobrança de taxas para exibição de uma série de filmes. Por exemplo, poderíamos exibir um dos filmes vencedores do festival de Cannes esse ano e, além do valor do frete, teríamos que pagar uma fee (taxa de exibição) de R$2.500,00.

Já lemos em diversos sites e blogs reclamações sobre a nossa programação e que deveríamos trazer uma série de filmes, dentre os quais podemos citar somente alguns: Martyrs, The Children, Frontier(s), Dead Snow, ZMD e Must Love Death. O que as pessoas não sabem é que nós TENTAMOS trazer cada um desses filmes e todos se enquadram no caso acima. Ou seja, além de uma fee exorbitante, a obrigatoriedade da exibição em película.

Para aqueles que conhecem mais de perto o nosso evento sabem que realizamos o mesmo com auto-investimento e que o nosso orçamento total gira em torno de R$25.000,00 e que, portanto, pagar fees de R$2.500,00 ou trazer filmes em outras mídias se tornam inviável. Além disso, as salas que utilizamos não possuem projetores de HDCam nem Digibeta. Além do valor que investimos a fundo perdido, temos todo o trabalho de produzir o festival, selecionar e legendar cada um dos filmes. Nós não temos nenhum apoiador/patrocinador, público ou privado que cubra os gastos do festival e os mesmos se tornaram altos demais para continuarmos com o projeto.

Estamos tentando aprimorar o nosso evento, apesar da dificuldade de receber qualquer apoio e patrocínio realmente significativo. Pelo segundo ano estamos inscritos na Lei Rouanet e apesar de contatarmos uma série de empresas, não estamos conseguindo nenhum tipo de apoio.

Se por acaso você conhece alguma empresa que possa nos apoiar, peço que nos passem o contato do responsável, para que possamos enviar o nosso projeto para eles. Um evento independente, que em uma cidade como Porto Alegre, nas salas do centro, leva 6.000 espectadores ao cinema ao longo de somente dezoito dias não deveria simplesmente deixar de existir. E infelizmente isso acontecerá caso a situação não mude em 2010.

Nós realmente precisamos de apoio urgente para que o festival não seja cancelado, e o apoio necessário é financeiro. Você pode ajudar publicando essa mensagem em seu site, blog ou enviando para os amigos."

12 março, 2010

O ferro que não é

Quando eu era criança, apesar de ser uma menina muito comportadinha, ouvi muito dos meus pais aquelas “ordens” sustentadas pelo medo deles.

Não põe o dedo na tomada.

Não encosta no ferro de passar roupa.

Não fica balançando na cadeira.

Não anda de pé descalço no chão do banheiro.

E etc.

Bem comportadinha que era, ouvi e atendi a quase todas as ordens. Com exceção do ferro de passar. Tinha algo no ferro de passar que dava muita vontade de encostar. Então eu encostei, gritei e corri. Como resultado, tenho uma marquinha até que bonitinha no dorso da mão.

Mas, que tal subverter essas ordens? Desassociar a função da forma? Desafiar esses comportamentos (agora) instintivos que foram estimulados pelas “ordens” que ouvimos quando criança?

Esses são alguns dos objetivos do Ironic Radio, projeto de alunos do Copenhagen Institute of Interaction Design. Projeto este que, além de desafiar o design do objeto [rádio], também desafia o comportamento do consumidor.


Na parte metálica deste ferro, justamente aquela da qual precisamos deixar nossos dedinhos bem longe, estão os botões do rádio, que permitem trocar as estações. Aqui vai um vídeo explicando como tudo funciona.

Ironic Radio from Dean McNamee on Vimeo.

Vi aqui.

11 março, 2010

Estatic fear

E se tu tivesse que expressar teus sentimentos através de uma boneca, como faria?

Esse é o trabalho da fotógrafa Beatrice Morabito, uma italiana que criou uma espécie de diário fotográfico onde, ao invés de escrever, ela procura refletir emoções e fantasias pessoais através de bonecas (que eu não tenho certeza se são) Barbie.

Segundo Beatrice:

It is a hard task to communicate feelings with a doll, and I love doing this. While you are trying to give them a feeling you know that what they will express in the pictures it is only what you forced them to express. A doll can not move by herself, cannot smile, cry, change the position of her body, the expression of the face and so on. It is you doing all these things in her place, so she can simply be an object depicting an extension of myself.

Ela é responsável por toda a execução de cada um dos projetos, desde a composição do cenário até a maquiagem. Vale muito a pena conferir, uma a uma, todas as criações dela.

E também tem alguns trabalhos para revistas, dá para ver aqui.

Vi aqui.

09 março, 2010

Rosa, laranja, roxo e azul

Mistura de cores.
Mistura de texturas.
Mistura de cenários.
E um pouco de humor.
Assim dá para criar ambientes e situações irreais que chegam a ser irônicos.

Coco Amardeil é a fotógrafa pela qual eu estou apaixonada nessa semana.

Ela é canadense, mas mora em Paris. Queridinha de várias revistas, como a Elle e Rolling Stone, para as quais, volta e meia, faz editoriais milionários. Também já fotografou para campanhas publicitárias de marcas como Nestlé, Nokia e até as velhas conhecidas Havaianas.

É difícil de encontrar mais informações sobre a fotógrafa, mas os trabalhos estão todos lá no portfólio dela.






07 março, 2010

Em breve, no banheiro mais próximo

Daqui a pouco, vai ter papel higiênico enfeitado com cristais Swarovski, símbolo máximo do luxo carne de vaca. Mas, por enquanto, já dá para assoar o nariz perto deles.

Não entendeu? Leia isso.

Essa caixa infame eu vi aqui.