28 novembro, 2008

Cold dolls

Eu adoro bonecas.
Mas não bonecas tipo Barbie, Susi e demais. Eu gosto mesmo é de bonecas de porcelana. E diferentes.


Não quero entrar nos méritos de personalidade, gostos e tals. Só sei que desde criancinha sou apaixonada pelas bonecas frias e duras de porcelana.

Lá em Bento tinha uma loja de duas gêmeas, SÓ DE BONECAS DE PORCELANA. Todos os estilos de roupa, todas as cores, cabelos, mas não existiam bonecas diferentes... Diferentes no jeito, nas personalidade, nessas coisas que não importam para a maioria das crianças.


Quase toda semana minha madrinha me levava lá para dar uma olhada, e toda semana tinham bonecas novas.

Eu ficava besta, óbvio, mas essas bonecas eram um tanto quanto fora dos padrões financeiros da família. Elas representavam ocasiões especiais, dinheiro juntado pelos papis com o tempo e um presente inesquecível.

Faz tempo que não compro bonecas e todas as que eu tenho ficaram no quarto de menininha intocável de Bento Gonçalves, mas a paixão continua. Prioridades diferentes hoje, prefiro juntar dinheiro para fazer uma tatuagem.

Achei no Trend Hunter essa coleção de bonecas.
[com uma descrição deveras preconceituosa, mas o que vale são as dolls =D]

23 novembro, 2008

Sobre os lanchinhos

Acho incrível como certos textos, digamos, pessoais, possam informar mais do que alguns textos, digamos, informativos.

Penso isso sempre que leio os posts da Bel [AOE], do Papo de Homem [os que não são jabá] e os textos sobre os famosos lanchinhos do Cafa. Impossível não ter alguma reflexão baseada nas experiências alheias. Impossível não querer pegar um Cafa e não querer ter uma noite de Bel. Pegar um Cafa sendo uma Bel então...

A reflexão de hoje [e de tantos outros dias] é sobre os lanchinhos femininos. E acho que falta coragem de falar sobre os lanchinhos femininos.
Até então.
Agora?
Sim?
Acho que foi.

Apesar de todo o blá blá blá da pós-modernidade [tão bonito isso] todo mundo sabe que existe uma divisão entre mulher pra comer e mulher pra casar. Ninguém escapa. Nem as mulheres mais, digamos, de novo, desenvolvidas, estão imunes a fazer comentários discriminatórios sobre sexo - sem compromisso - estou com vontade.

Por isso que é tão difícil para nós mulheres termos e falarmos sobre os nossos lanchinhos. No máximo alguns poucos amigos, aqueles bem próximos, vão ter o deleite de degustar algum comentário ácido sobre uma transa, um tamanho [ou a falta dele], um jeito, um olhar insistente, uma bela pegada. E mesmo entre esses poucos amigos bem próximos é bem comum ouvir algum comentário do tipo “troféu”. E vai você fazer-se entender, como animal que é, que está apenas suprindo uma de suas necessidades básicas que, thanks to the dear devil, você pode e quer fazer.

Mais difícil do que lidar e não se importar com aqueles que não entendem, é fazer-se entender para os seus lanchinhos [que, na verdade, nada mais são do que parte dos não entendedores]. Porque a maioria dos homens lanchinho, apesar de conviverem muito bem com a existência das mulheres lanchinho, não conseguem admitir o fato de que são lanchinhos. Calma, eu vou explicar melhor.

Ninguém está livre de se apaixonar por alguém cuja intenção inicial era apenas sexual. Isso acontece mais com as mulheres [e não é estatística, é baseado em depoimentos de amigas, conhecidas e etecétera], mas nada impede que também aconteça com os homens.

O problema todo está nessa não-estatística. Já que a grande maioria das mulheres com as quais convivemos apaixona-se mais facilmente pelos seus fuck-buddies, a maioria dos homens acredita que vai acontecer com eles também, e que nenhuma mulher é capaz de transar sem sentimentos. E daí, para fazê-los entender que, de fato, eles são só lanchinhos, você, mulher, vai ter que ouvir coisas do tipo “quem sabe a gente pára por aqui, estamos nos vendo demais, você vai se apaixonar por mim”, quando na verdade, tudo que passa pela nossa cabeça é “quando é que nós vamos transar, hein?”. Entendam, nenhum nome passou pela nossa cabeça, somente o sexo passou por ela [e isso não quer dizer que essa mulher vai dar pra qualquer um, um mínimo de cérebro também é exigido nesses casos].

É por isso que, os lanchinhos das mulheres não duram muito tempo, gerando uma rotatividade desnecessária [piada de mau-gosto você também encontra aqui =)]. Com raras exceções, claro, se você tiver sorte de encontrar alguém que entenda e respeite isso.

Pequenos gestos são, às vezes, pequenos gestos. Apenas.


Uma conchinha pode ser só uma conchinha.
Um contato físico mais prolongado e carinhoso. Uma sobremesa confortável depois de uma refeição abundante. Um ato que “já que você está aí, por que não?”.


Portanto, homens e mulheres, não pensem demais sobre os seus lanchinhos. Uma vez que vocês o fizerem, revejam esse conceito, para vocês. A partir do momento em que nos importamos ou pensamos demais [pelo menos EU penso assim] já é mais do que suficiente para saber que a opinião da outra pessoa sobre o que você sente faz diferença e... então...

Homens, entendam, às vezes vocês são apenas lanchinhos. Com direito à sobremesa.


Com agradecimentos especiais ao Cafa, que inventou o tão adorado termo “lanchinho”.

14 novembro, 2008

The next band I'll love

Desde que eu fiquei sabendo que o Amarante [ex-Los Hermanos] estava com uma nova banda, fiquei deveeeeeeeeeeeeeeeeeras empolgada. Amarante sempre foi o meu preferidinho.

Assim que eu fiquei sabendo que essa nova banda tinha como baterista o Moretti, achei que essa seria uma boa chance do baterista dos Strokes fazer algo decente.

Daí eles disponibilizaram três músicas na rede. No one's better sake repetiu over and over forever and for all no meu pc, mp3 player, pc da agência e por aí vai.

Depois eles disponibilizaram o álbum completo.

E agora eles lançam o primeiro clipe \o/
É a próxima banda que eu vou amar.
Gives me little joys.
Mistura de rock retrô com aquela brasilidade sem exageros do Amarante.
Segunda chance pro Moretti fazer algo melhor que Strokes =P


13 novembro, 2008

Sins to all

Final de semestre é sempre o mesmo esquema: blog abandonado.
E o pior é que eu estou deixando passar milhares de coisas sobre as quais queria falar...

Mas, só para não deixar passar isso.
Análise combinatória [é esse o nome mesmo?] dos Pecados Capitais.
Cometam todos, por favor!



Chupado daqui.