Sábado teve
Luluzinha Camp em São Paulo, meu primeiro blog camp.
Saí de Porto Alegre com a Luci recém-nascida-blogueira e a planejadora-desde-criancinha debaixo do braço para ver qual é que era a do evento.
A Luci blogueira esperava descobrir um pouco mais sobre domínios próprios, templates, mídias sociais e web 2.0.
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violinhaA Planejadora queria observar o comportamento feminino, a nova geração de luluzinhas e o seu valor antropológico.
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sameguiA conclusão? A blogueira saiu um pouco decepcionada. A planejadora aprendeu horrores.Descobri que eu sei sim, e muito, sobre mídias sociais e o caralho a quatro, mas essa assunto é tão dinâmico e volátil que nunca, nunquinha, alguém vai poder estar a par de tudo, nem mesmo aqueles que trabalham com isso 24 horas por dia.
Descobri que o ego também faz parte desse mundo. E por que não faria? É, isso foi ingenuidade minha. Era uma questão óbvia, afinal.
Mulheres reunidas, apesar de organizarem tudo impecavelmente, ainda sofrem das dispersões características de nossa tão adorada natureza. Não, nunca vamos conseguir ser tão objetivas quanto os homens. Nos dispersamos mais facilmente. E não existe nada de errado nisso.
Descobri que o grande objeto de desejo feminino pode variar. Mas, no final, resume-se àquilo que a gente sabe desde o princípio. Propagação da espécie? Sim, mas eu prefiro chamar de homem. E com coleira.
Homens de coleira realmente animam. E dispersam.
Quem sabe os homens de coleira serviram para lembrar que os blogs e os twitters servem justamente para isso: fugir das coleiras. Agora a gente faz o que bem entender.
Mas talvez não seja bem assim... Isso porque os homens de coleira deixaram todo mundo encoleirado no pátio, o assunto fugiu [para não dizer que transformou-se em algo completamente inexistente] e daí eu descobri que eu também queria uma parte daqueles homens de coleira.
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Mary Jo ZilvetiNo final, o Luluzinha Camp foi muito mais do que um encontro de blogueiras no qual eu ia aprender um pouco mais sobre as mídias sociais e o comportamento feminino. Eu fui muito mais do que observadora, eu era parte do meu estudo e descobri que eu não sou tão diferente dessas mulheres de 16, 30, 40 anos. A gente pode falar sobre assuntos diferentes, a gente pode ter diferentes objetos de desejo... Mas, no final todas nós queremos a mesma coisa, só a embalagem que muda.
Estamos sempre querendo sair e entrar na coleira.Conseiderações finais: parabéns para as organizadoras, parabéns para todas as participantes, parabéns para o deus de ébano na entrada, parabéns para os homens de coleira e suas taças de champagne, parabéns para as meninas das dores e suas peças únicas, parabéns para as cozinheiras e provedoras do alimento gostoso, parabéns para os blogs e twitters.
Só tenho uma certeza: eu quero mais.
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e-BethMinhas fotos serão compartilhadas em breve, eu só preciso de mais tempo.
O meu people project de objetos de desejos vai ir para o You Tube, mas vai demorar bem mais que as fotos.