25 abril, 2009

A escolha

Sempre defendi e sempre vou defender a ESCOLHA de fazer aborto. Minha consicência me permite e não acredito em religião. A única coisa que me falta é a Lei. Não pretendo discorrer sobre o assunto, acho que a Bruna o fez super bem aqui e aqui. E concordo com ela em todos os argumentos utilizados.

O que me faz escrever esse post são duas coisas.
A ONG Women on Web, uma dica da mesma Bruna, e o primeiro comercial sobre a pílula do dia seguinte, veiculado no Reino Unido, nesta semana.

O primeiro trata-se de uma organização holandesa que faz consultas online, dá informações e fornece aborto por meio de medicamentos a mulheres de países onde o aborto é proibido, nosso caso. Um aborto com comprimidos é seguro, segundo a ONG, e semelhante a um aborto espontâneo. Todo o processo [até mesmo para aqueles que só querem testar mas não tem a intenção de adquirir nada no momento] pode ser conferido neste link.


Já o segundo, o comercial (abaixo), é da Bayer do Reino Unido para o medicamento Levonelle One Step e teve sua veiculação liberada somente após às 21 horas. A polêmica acerca disso já começou. Instituições como a Igreja, grupos de pais e ativistas pró-vida já estão querendo a proibição do filme.

Aqui no Brasil foi regulamentada em 2000 pela Anvisa a veiculação de material publicitário somente dos remédios isentos de prescrição médica, nos quais enquadam-se as pílulas do dia seguinte. Mas duvido muito que as empresas farmacêuticas que atuam aqui sequer cogitem a ideia.

Acredito no livre arbítrio e, principalmente, na inteligência de não usar a pílula do dia seguinte [e também o aborto] como um método contraceptivo. Mas daí vamos cair na ladainha de que nem todos tem o mesmo acesso à informação e eu acho essa discussão realmente desnecessária.

No mais, o importante por ora é divulgar essas duas ações para nós, que temos acesso a esse tipo de informação.

O comercial do Levonelle One Step.

Um comentário:

  1. Que honra :)

    Sim - falta a muitos que criticam a nossa posição a favor do aborto, entenderem que isso não é método contraceptivo.

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