06 abril, 2008

VERSÕES BOAS DE CLÁSSICOS RUINS

Não posso negar, tenho uma certa atração por algumas músicas bregas e ruins. De Sidney Magal, passando por Bon Jovi, até Britney Spears.
O bom dessas músicas mainstream é que, volta e meia, algumas bandas menos conhecidas resolvem fazer versões delas que acabam ficando muito boas, tanto que as letras até passam a ser dotadas de uma simbologia completamente diferente.
Foi também por essas versões que acabei conhecendo bandas como Snow Patrol, Cake e Travis.

A boa da vez é Yael Naim, francesa criada em Israel, que faz um som folk misturado com jazz e valsinhas francesas. Nas composições tem inglês, francês e até hebraico.
Mas por qual motivo a lindinha aparece nesse blog? Só conheci Yael pela versão sexy/fofa de Toxic de seu segundo álbum. Ela transformou o original pegajoso em uma canção sexy repleta de minimalismos e gemidos.
As letras das músicas têm um tom confessional melancólico, recheado de decepções amorosas, sonhos e confusões pessoais. Em contrapartida às letras tristes, algumas melodias são bastante animadas e grudentas.


Um pouco da história:
Nascida em 1978, na França, Yael passou a infância em Ramat Hacharon, cidade nos arredores de Tel Aviv. As canções instrumentadas denunciam uma veia clássica, uma vez que ela estudou em um conservatório de música durante a infância e, durante a adolescência, aventurava-se nos bastidores de clubes de jazz. Em Tel Aviv, ela começou sua carreira musical como solista na Orquestra da Força Aérea Israelense e gostava de ouvir Aretha Franklin e Joni Mitchell. A carreira como cantora começou depois da participação no musical “Les Dix Commandements” e seu primeiro álbum solo, “In A Man’s Womb”, foi lançado em 2001 pela EMI, decepcionando tanto a crítica quanto o público e a própria cantora [Yael julga que as vastas referências acabaram produzindo um álbum confuso].

Três anos depois ela lançou o segundo álbum, homônimo, que, no final de 2007, alcançou o topo das paradas francesas e tornou-se um fenômeno de vendas e qualidade.

Para os Macmaníacos: Ela ficou conhecida pelo seu trabalho durante a MacWorld 2008. A canção “New soul”, presente no segundo álbum, foi usada no comercial de lançamento do festejado laptop ultra-fino da Apple, o Macbook Air, surgindo, então, uma comparação com a canadense Feist.

Também vale a pena conferir os clipes de Yael, originais e bonitinhos.
The Only One


Outras versões boas de clássicos bregas que valem uma ouvida:
Glow - Dancing Queen
Cake - I will survive
Snow Patrol - Crazy in love
Travis - (Hit me baby) One more time

2 comentários:

  1. sim sim sim.
    eu conheço e adoro. =D

    ResponderExcluir
  2. a-do-rei a mocinha!!!
    mas desde quando "i will survive" e "dancing queen" são bregas? são duas das melhores músicas que alguém já teve a capacidade de escrever =D
    bejoca!

    ResponderExcluir