Em um baralho encontramos muitas cartas de paus e copas e outras tantas de ouros e espadas, mas apenas um curinga. O curinga é o único que se diferencia de todo o resto, não possui um naipe, nem um número e, na maior parte das vezes, é ignorado por alguns jogadores, que não sabem muito bem para que serve ou o que devem fazer com ele.
Mas por que, então, existe o curinga?
Nada é tão misterioso quanto a vida e, de todos que nascem e morrem, apenas alguns estão conscientes de que não é nada óbvio viver.
Partindo do pressuposto de que somos como as cartas de um baralho, pertencemos a um grupo delimitado, atendemos a certos estereótipos para não sermos ignorados dentro da sociedade, o Curinga, o único, é uma analogia para mostrar como o conhecimento é importante para alcançarmos a singularidade, ou seja, o conhecimento de si mesmo.
A busca que deve ser feita de forma única, solitária, paciente.
Desprender-se do cárcere da consciência e ultrapassar os limites que o mundo nos impõe, palpar o impalpável, a descoberta do que é criatura e do que é criador são apenas algumas das questões que devemos levantar.
Curingas são singulares em qualquer baralho. Em uma busca incessante por perguntas e respostas, pela existência e por si mesmo, antes de tudo.
Apenas o Curinga do jogo não se deixa iludir. Ele não precisa pertencer aos 4 naipes.
o coringa existe pra encher o saco do batman, aleijar a barbara gordon e eu tatuar nas costas
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