Me arrisco a dizer que JUNO é o melhor filme do ano!
Eu sempre gostei de filmes independentes, que fugem do conceito "grande orçamento, diretor e elenco famoso e uma penca de efeitos especiais", mas JUNO me surpreendeu de uma forma absurda, mesmo depois das milhares de reviews que eu li antes de assitir ao filme.
Lembra muito "Ou tudo ou nada" , longa inglês de 1997, que teve baixíssimo orçamento, atores pouco conhecidos, nada de efeitos megalomaníacos e uma grande surpresa pelo sucesso de público e crítica.
A grande sacada desses dois filmes é o roteiro - completo e interessante - mesclando uma história simples, bem apresentada e possível [mesmo que fora dos padrões] com diálogos bem construídos.
Juno é a personagem principal, que recebe este nome em homenagem à esposa de Zeus. Ela tem 16 anos, é uma daquelas "alternativas" adolescentes do colegial e está grávida do amigo tímido e bolachão. Mas não espere um típico filme adolescente norte-americano! O enfoque aqui não é somente nessa única garota e em como ela vai lidar com a gravidez. A ex-stripper Diablo Cody conseguiu colocar no papel uma história leve, criar personagens apaixonantes e mostrar diversos situações universais (gravidez, casamento, relação entre pais e filhos, amor, amizade) a partir de um evento. E tudo isso de uma maneira bem integrada.
O universo de Juno nada mais é que o universo de cada um de nós colocado sob uma lente de aumento. A partir dela vemos as situações mais óbvias que acontecem cotidianamente de uma forma mais elaborada, fugindo do óbvio. Juno é uma heroína independente, indie, complicada e apaixonada.
Destaques especiais:
1. A Ellen Page: Não lembro de ter assistido ela em nenhum outro lugar, mas a atuação da garota me deixou de queixo caído. Eu poderia acreditar que ele é realmente igual à Juno.
2. O Mark: Mark é o marido de Vanessa, casal que vai adotar o bebê de Juno. O Mark é um compositor nerd, viciado em filmes de terror trash com um ótimo gosto musical. Precisa mais?
3. Jason Reitman: ele é o diretor. Quem assistiu "obrigado por fumar" vai entender.
4. Michael Cera: Ele é o Bleeker, pai do bebê. Deve ter umas 3 falas no filme inteiro, mas o jeitinho dele é o que conta.
5. A TRILHA SONORA: bem ao estilo "procurando bandas novas no myspace", a trilha de juno é repleta de músicas desconhecidas e fofuxas, bem fofuxas. E sintonizadas com a personagem também, em seu jeitinho indie-desligada-apaixonada [?]. Mas também tem espaço para os veteranos Velvet Underground e Buddy Holly. Destaque para a última faixa "Anyone else but you", versão acústica da música do The Moldy Peaches, interpretada pelos próprios atores.
Estou apaixonado pela Juno. ^^
ResponderExcluirA Ellen Page faz a Kitty Pride de X-Men 3.
obviedades.
ResponderExcluirdisso se trata o filme.
ruim? longe disso. Mas tudo acontece pq eh o que realmente acontece , com gente esclarecida o suficiente ,quando essa situacao acontece (quanta prolixidade =P).
o difentente eh que quase ninguem para pra ver o obvio, mas sim tendem a emuldorar por filtros de moralidade, romancismo, pavor.
esse eh o merito do diretor.
esse eh o merito do roteirista.
esse eh muito o merito da trilha.
e essse eh mais que muito o merito da atriz.
so um P.S: aqui na argentina nao gostam muito do filme pela sua linguagem, e quem diz sao estudantes de cinema nao uns metidos a cenefilos como nao... mas vai saber, gosto eh gosto e cultura eh cultura.
Também me chamou muito a atenção a atuação da Ellen Page, mas ouvi comentários de que ela atuou exatamente da mesma forma em Meninamá.com. Não vi o filme, mas se isso se confirma é um pouco frustrante...
ResponderExcluirAcho que uma das melhores definições que vi sobre esse filme é "Uma garota de 16 anos que cresce antes do tempo e um trintão que se recusa a crescer"
E tu anda muito emo. Creeedo! x.x Pinky, devolve a Luci que eu conheço!!! x.x