IMPRESSÕES GERAIS DO ANTES(quem quiser saber SÓ sobre o desfile vai direto para IMPRESSÕES DO DESFILE, lá no final do post)
Quando a
Alana me avisou que o
@tanavitrine estava convidando blogueiras/tuiteiras para “alguma coisa” próximo à semana do Donna Fashion eu cheguei a responder pra ela:
“bah, não tenho talento pra essas coisas”.
Essa falta de talento não diz respeito a minha incapacidade de falar sobre o assunto, meu blog é opinativo, logo, quase tudo vale, desde que você esteja disposto a ler. A falta de talento que eu mencionei para a Alana diz respeito à inabilidade de puxar saco.
E esse desabafo é porque eu sempre achei o Donna Fashion problemático (sempre desde 2008, que foi quando eu comecei a ir). É um evento atrasado pois a maior parte das coleções já foi apresentada no Rio ou SP. É um evento sem público porque a platéia costuma ser uma salada de gente onde o foco, às vezes, passa bem longe do assunto. A impressão que eu tinha era de que os desfiles não eram discutidos, eram apenas noticiados. E não gerava nenhum assunto além da badalação.
Toda a função da C&A chamando blogueiras e tuiteiras foi interessante pela possibilidade de gerar instabilidade em um evento que já não inspirava tanto. E lembro que, conversando com alguns publicitários certa vez, chegamos a levantar isso. Quem sabe o que falta pro DFI é um pouco mais de “gente de fora”, sem compromisso com a moda, a fim de opinar na base do gosto/não gosto, um “eu penso” sem se preocupar com a repercussão.
IMPRESSÕES GERAIS DO DEPOISO Donna Fashion, em si, ainda não me convenceu como evento de moda (e não sou autoridade no assunto, só para lembrar).
Começando pelo tema.
Apesar de fofo e por mais que eu seja apaixonada por tudo que envolve Alice no País das Maravilhas, temos que concordar que o tema peca em originalidade.
Apesar disso, é óbvio que eu achei tudo muito lindo. Fotos toscas do celular a seguir.

A função com as blogueiras.Não sei se renovou o público do DF, mas com certeza deixou tudo muito mais familiar para mim. E a conversa descompromissada sobre o que tínhamos acabado de ver também fez diferença. Um agradecimento especial para a
Paula que me acompanhou :)
Uma reclamação aqui: a
Nathy chamou atenção para a falta de wireless. Um monte de mulher enlouquecida pra tuitar e não tem wireless? (Reiterando que eu amo meu celular).
O desfile da
Dorothy Vintage, no lounge, deu um pouco de esperança de, no futuro, ver essas produções INÉDITAS feitas AQUI irem para a passarela principal. Dedinhos cruzados.
IMPRESSÕES DO DESFILETá, saí do trabalho hoje um tanto desesperada sobre o que eu ia escrever a respeito de um desfile de óculos. É que para minha miopia e astigmatismo, o óculos sempre teve uma função mais prática, nunca associei à moda. Sempre escolhi o bonito, que fica bem no rosto, levinho e na faixa de preço universitária.
Inclusive, me preocupei muito em conseguir ver os óculos da platéia. Mas isso não foi problema.
O desfile da
Casa Masson by Vogue começou com um pequeno teatrinho (que continuou depois) e ao som de
Ed Napoli com clássicos pop rock no violão. O teatrinho consistia em uma modelo de wet legging e camiseta branca (combinação estranha para o desfile, btw) provando roupas, acessórios e óculos em frente a uma penteadeira.

Achei desnecessário. Achei desconfortável até. É impossível prestar atenção no desfile e no teatrinho.
Os óculos.Na linha de óculos escuros não vi nada de novo, ou nada me pareceu novo. Lembro de ter visto wayfarer e oclão.
Nos
óculos de grau algo, enfim, chamou atenção.
Neon.Tá certo que neon não é novidade para ninguém, já apareceu exaustivamente nas passarelas do mundo todo no ano passado. Mas na armação de óculos eu nunca tinha visto. E eu passei um mês inteiro procurando uma armação nova para mim neste ano.
Frente neon e aste preta. Frente neon e aste branca. Aste e frente neon com detalhes em preto. Enfim, tinha neon de vários jeitos. Aliás, tinha neon em tudo, nos óculos, nas roupas, nas meias e até nos lábios das modelos.

[
foto do Jefferson Botega]
Mas eu não consigo ver isso saindo das passarelas. Pode ser uma opinião restrita de consumidora que não troca de armação constantemente e que, quando compra, sempre procura por algo mais discreto e que “vai bem com toda roupa”. Mas eu também não sou consumidora Vogue Eyewear, diga-se de passagem.
Sábado eu vou no desfile da C&A (é, mudou) e domingo terá post novo por aqui.