Aproveitando que hoje é Halloween [coisa mais clichê], finalmente vou falar de True Blood, a série que anda tirando meu sono e que me deixou "addicted in torrent".

Já entrego que, tirando alguns diálogos e situações patetas, a série é perfeita. Se tu não suporta diálogos e situaçãos meio patetas, desiste. Pára por aqui e nem lê o resto.
Para começar, a série trata de vampiros.
E vampiros, vocês sabem, são criaturas noturnas, pálidas, usam roupas escuras, mordem, alimentam-se de sangue e tu jamais os verá retratados dançando um funk. Resumindo: nhami. Isso faz deles minhas criaturas mitológicas preferidas.

Em segundo lugar, a mocinha.
Sookie é o nome da personagem principal. Uma mocinha bela e bondosa de uma cidadezinha do sul dos States que mora com a avó e o irmão taradinho. A tal garota é capaz de ler pensamentos, quando quer. Um belo dia a mocinha sem graça resolve soltar um "WTF? Cansei de todos vocês. Vão todos à merda. A vida é minha. Faço o que eu quero."
E então ela pega o vampiro.
I like the way you think!

O enredo.
A moral da história é que os vampiros resolveram sair do armário.
Eles estão tentando conviver com os humanos. Para tanto, os japas criaram um sangue sintético chamado "True Blood" com todas as propriedades necessárias para manter os mortos vivos. Tem político vampiro, um projeto de lei defendendo os direitos da classe e tudo o mais.

Só que a maioria das pessoas ainda possuem um certo preconceito sobre a classe que pode matar com uma mordida e convencer através do olhar. Crucifixos, água benta, alho e o caralhoaquatro são mitos, apenas mitos. Os vampiros não desaparecem tão rápido assim. Logo, a desconfiança sempre recai sobre eles, principalmente em cidades pequenas com mocinhas.
Claro que também existem aqueles vampiros que, de modo algum, sujeitam-se a viver entre humanos. Eles vivem em "ninhos" e são os malvadões.
Descobre-se que o sangue morto dos vampiros é capaz de dar vida a todas as células do corpo humano. Despertar sensações, melhorar desempenhos. Endurecer, endurecer, endurecer [got it?]. O sangue dos vampiros começa a ser traficado, é como um Ecstasy mais fodão, chama-se V.
As mulheres, claro, pagam o maior pau para as criaturas. Não são poucas as que freqüentam boates vampirescas na intenção de alimentar um dos branquelos.
A série não tem nada de cult, experimental, pseudo ou intelectual.
É entretenimento puro, mas com vampiros.
E isso já faz toda a diferença.
Ela está ainda na primeira temporada e passa na HBO.
Eu baixo pelo mininova.org